Equipe promissora
De Flávio Gomes, no UOL, ao analisar a pré-temporada da Fórmula 1, no sábado, depois de considerar a Red Bull favorita da temporada:
ASTON MARTIN (387 voltas) – A primeira coisa a dizer é que [Felipe] Drugovich fez muito bem seu trabalho e está pronto para correr no Bahrein caso Stroll não se recupere das fraturas nos dois punhos depois de cair de bicicleta no começo da semana. Teve até de passar por cirurgia. Acho que não corre. A Aston Martin confirmou domingo que se o filho do dono não puder correr no Bahrein, seu substituto será o brasileiro. A escolha, depois que ele foi nomeado para a pré-temporada, era óbvia. Mas, nos dias de hoje, o óbvio precisa ser explicado. Ainda mais quando invenções de redes sociais se espalham e viram “notícia”.
Falo sobre a história de Vettel ser chamado para correr ao lado de Alonso. Ele pode até ter recebido um telefonema do time no dia em que Stroll caiu da bicicleta. Disse não, papo encerrado na segunda-feira mesmo. Quando Drugovich foi escalado para andar nos testes, claro que seria ele o piloto. Mas, sábado, a “internet”, como se diz genericamente, estava alvoroçada com a possibilidade de Sebastian correr. As pessoas não raciocinam mais com um mínimo de lógica. É exasperante. Se for para a corrida, que Felipe agarre a chance. Porque terá nas mãos um carro que facilmente chega entre os dez primeiros. Se bobear, entre os cinco.
A Aston Martin é, claramente, a equipe que mais melhorou em relação ao ano passado. Foi a sensação da pré-temporada. Alonso está nas nuvens. Temos um novo “player” no grid. E vou dizer: neste momento, é melhor para o time ter Drugovich no carro do que Stroll. Este, se voltar, estará baleado. E sem nenhuma referência do carro novo.