Cotidiano
Empresa cria passeio a Machu Picchu com acesso para cadeirantes
Viajantes interessados podem ir sozinhos – companhia garante transporte e acompanhamento no local. Preço inicial do roteiro é de US$ 900 (cerca de R$ 3,6 mil). Viagem a Machu Picchu, por ser no topo de uma montanha, se torna difícil para cadeirantes
Wheel the World/Reprodução
Machu Picchu fica localizada no topo de uma montanha – mais de 2 mil metros acima do nível do mar. O passeio é bastante procurado na América do Sul, mas é uma viagem de difícil acesso para cadeirantes. Uma empresa especializada criou alternativas e passou a oferecer um roteiro para pessoas com deficiência. O preço inicial é de US$ 990 (cerca de R$ 3,6 mil).
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A agência “Wheel the World” precisou estudar o lugar e até lançou um documentário sobre a exploração. Um de seus fundadores, Alvaro Silberstein, tem deficiência – e defende o interesse em levar cadeirantes para todos os cantos do mundo. Além de Machu Picchu, a companhia também desenvolveu outros roteiros acessíveis, incluindo familiares e acompanhantes.
A viagem
No site da empresa, há uma descrição de como funciona a viagem até a cidade histórica do Peru. A visita é totalmente guiada, em inglês ou espanhol, com permissão para crianças com mais de 8 anos. Estão incluídos no preço o transporte adaptado entre os locais, equipamentos necessários para acesso do visitante, e ajudantes. Por isso, o cadeirante que quiser viajar sozinho também pode ir apenas com a ajuda da agência.
Existem duas opções de viagem para o país. A primeira vai até Machu Picchu e dura um único dia. A segunda inclui Cusco, localizada a mais de 3 mil metros acima do nível do mar, e a permanência é de três a seis dias.
Dificuldades
Em entrevista à CNN, o outro fundador da empresa, Camilo Navarro, disse que ser “acessível não significa que é inclusivo”.
“Existem um bilhão de pessoas com deficiências no mundo. Mas não havia uma empresa de viagens dedicada a essas pessoas”, disse.
Segundo ele, a companhia teve vários problemas antes de conseguir implementar esses roteiros. Os viajantes usam uma cadeira de rodas especial, fornecida pela agência, com um custo alto. Ela é mais leve, tem uma roda na frente e duas na parte de trás – como um carrinho de mão. Mas é necessário ter sempre um ajudante para conseguir se transportar entre os lugares.
“Às vezes recebemos ligações de parques nacionais convidando a nossa empresa a explorar o lugar”, diz Navarro. Ele diz que não é simples na maior parte das vezes. Muitas vezes os locais não podem ser modificados com uma rampa, por exemplo. “Acessibilidade é questão de ser criativo”, completou à emissora americana.
Wheel the World/Reprodução
Machu Picchu fica localizada no topo de uma montanha – mais de 2 mil metros acima do nível do mar. O passeio é bastante procurado na América do Sul, mas é uma viagem de difícil acesso para cadeirantes. Uma empresa especializada criou alternativas e passou a oferecer um roteiro para pessoas com deficiência. O preço inicial é de US$ 990 (cerca de R$ 3,6 mil).
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A agência “Wheel the World” precisou estudar o lugar e até lançou um documentário sobre a exploração. Um de seus fundadores, Alvaro Silberstein, tem deficiência – e defende o interesse em levar cadeirantes para todos os cantos do mundo. Além de Machu Picchu, a companhia também desenvolveu outros roteiros acessíveis, incluindo familiares e acompanhantes.
A viagem
No site da empresa, há uma descrição de como funciona a viagem até a cidade histórica do Peru. A visita é totalmente guiada, em inglês ou espanhol, com permissão para crianças com mais de 8 anos. Estão incluídos no preço o transporte adaptado entre os locais, equipamentos necessários para acesso do visitante, e ajudantes. Por isso, o cadeirante que quiser viajar sozinho também pode ir apenas com a ajuda da agência.
Existem duas opções de viagem para o país. A primeira vai até Machu Picchu e dura um único dia. A segunda inclui Cusco, localizada a mais de 3 mil metros acima do nível do mar, e a permanência é de três a seis dias.
Dificuldades
Em entrevista à CNN, o outro fundador da empresa, Camilo Navarro, disse que ser “acessível não significa que é inclusivo”.
“Existem um bilhão de pessoas com deficiências no mundo. Mas não havia uma empresa de viagens dedicada a essas pessoas”, disse.
Segundo ele, a companhia teve vários problemas antes de conseguir implementar esses roteiros. Os viajantes usam uma cadeira de rodas especial, fornecida pela agência, com um custo alto. Ela é mais leve, tem uma roda na frente e duas na parte de trás – como um carrinho de mão. Mas é necessário ter sempre um ajudante para conseguir se transportar entre os lugares.
“Às vezes recebemos ligações de parques nacionais convidando a nossa empresa a explorar o lugar”, diz Navarro. Ele diz que não é simples na maior parte das vezes. Muitas vezes os locais não podem ser modificados com uma rampa, por exemplo. “Acessibilidade é questão de ser criativo”, completou à emissora americana.