Em troca de manter cargos comissionados, 16 vereadores ficam de 4 para o aumento absurdo do IPTU proposto por Silvio Barros

Na primeira sessão para votação da proposta de projeto de lei que aumenta o IPTU do maringaense em mais de 30%, a presidente da câmara de vereadores, Majô (Progressistas) inverteu a ordem da pauta do dia e deixou a votação do “roubo” do aumento por último, na intenção de esvaziar a pressão e o acompanhamento por parte da imprensa. A vereadora de primeiro mandato só não se importou em lotar as cadeiras do plenário para que cerca de 80% de cargos comissionados, entre secretários, diretores e gerentes de secretarias da prefeitura para apoiarem e aplaudirem as aberrações ditas e expelidas principalmente pelos vereadores de primeiro mandato. Lembrando que o local está em obras, e quando é do seu interesse ou do seu patrão Silvio Barros, a presidente Majô limita a quantidade de pessoas para o acesso ao plenário.
Os 16 vereadores que votaram a favor do “roubo” do aumento do IPTU para o ano que vem, ficam de 4 e engolem com certo prazer extasiante a ordem do chefe do executivo municipal, Silvio Barros, quando a determinação é feita com base na ameaça de perderem os seus cargos indicados para a prefeitura. No começo do ano esses vereadores foram agraciados com o dinheiro público, do contribuinte, ofertado pelo prefeito do progressistas, Silvio Barros, com 4 cargos pelo menos na administração municipal. Em troca, os 16 vereadores ficam obrigados a votarem o que o prefeito mandar, simples assim, manda e eles obedecem, até por que a maioria deles não tem capacidade cognitiva para raciocinar que receberam votos da população e estão votando projetos contra essa mesma população.
As desculpas para a defesa do projeto foram as mais esdruxulas e incabíveis, mostrando novamente o nível de desconhecimento por parte desses vereadores em defender o indefensável. O projeto volta para votação nesta quinta-feira, 2, em segunda discussão às 9h30. As pessoas devem participar da sessão e expressarem a indignação.



