Denúncia

Observatório quer esclarecimentos sobre carro de luxo adquirido pela prefeitura de Maringá sem licitação

OSM questiona prefeito sobre escolha de modelo mais caro para atender secretaria

O Observatório Social de Maringá encaminhou ofício ao prefeito Silvio Barros II (PP) solicitando esclarecimentos sobre a inexigibilidade 121/2025, que levou a prefeitura a adquirir um automóvel na empresa Loureiro e Figueiredo Comércio de Veículos Ltda, localizada na Vila Clementina, em São Paulo (SP), por R$ 120 mil.

Trata-se de um Chevrolet Onix Plus LTZ turbo 2025/2025, sedan, adquirido dia 24 passado. A contratação, ressalta o OSM, foi realizada por meio da adesão à ata firmada por outro órgão gerenciador, tem como matriz a seguinte ata de registro de preços, firmada em 2023, pelo Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina).

A entidade questiona a ausência de justificativas para a adesão à ata, da descrição da necessidade (oficialmente, para uso da Diretoria de Desenvolvimento Econômico para o deslocamento de servidores do setor, ligado à Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar) e levantamento de mercado, observando que caberia à prefeitura demonstrar, “de forma clara, por que o modelo mais caro foi considerado mais adequado para suprir a demanda, especialmente diante da relevante diferença de preço”.

Reitera-se que é essencial, portanto, que sejam fornecidas todas as informações pertinentes para garantir a compreensão integral do processo por todos. A transparência e a clareza nos procedimentos de compra não apenas fortalecem a integridade do sistema, mas, também, protegem os interesses dos cidadãos e promovem a eficiência na gestão dos recursos públicos”, diz trecho do documento, assinado pelo presidente Antonio Sergio Longhini.

O setor atualmente tem quatro funcionários e uma estagiária, sendo dois CCs e dois de carreira, e já tem um carro lotado na gerencia, que em boa parte do tempo é emprestado pro setor de feiras ou hortas porque quase não saem. Alguns dos carros que o OSM apontou no ofício foram retirados do local por necessitar de manutenção e para liberar vagas de estacionamento para os funcionários, um deles inclusive teve uma motocicleta roubada recentemente. (inf Angelo Rigon)

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