Empresa de candidato a prefeito de Fênix é acusada de dar calote em 170 trabalhadores
O caso da JVS ganhou repercussão também em Barbosa Ferraz, já que o empresário (na foto, à esq., com André Pessuto, prefeito de Fernandópolis)é marido de Marinalva Carvalho, candidata à Prefeitura em Barbosa Ferraz
A empresa JVS, de propriedade de Faheder Cristian da Silva (Solidariedade), candidato a prefeito de Fênix microrregião de Campo Mourão, tem enfrentado sérias acusações de calote em contratos de terceirização de serviços. Recentemente, o contrato da JVS com a prefeitura de Fernandópolis (SP) foi rescindido de forma unilateral após cerca de 170 funcionários alegarem não ter recebido salários e outros direitos trabalhistas, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação é de Claudiney Costa (Rato), do site Coluna News.
O caso em torno da JVS ganhou espaços em grupos de WhatsApp em Fênix e de Barbosa Ferraz, o que acabou gerando mais repercussão negativa para o empresário, que também é marido de Marinalva Carvalho, candidata à prefeitura de Barbosa Ferraz.
A Prefeitura de Fernandópolis, após um processo administrativo que apurou as irregularidades, decidiu romper o contrato com a JVS e reter os valores devidos aos cerca de 170 trabalhadores, garantindo que o pagamento fosse feito diretamente aos funcionários para evitar que eles continuassem sem salários. Além disso, a prefeitura informou que uma nova empresa seria contratada para substituir a JVS e assegurar a continuidade dos serviços na cidade. Em junho o vereador Gustavo Pinato, que pediu a rescisão do contrato com essa “merda” e “bosta” de empresa, alegando que não há mais solução para regularização, com mais de 170 funcionários afetados.
Este não foi o único caso envolvendo a JVS. Uma situação semelhante ocorreu no Rio de Janeiro, onde a empresa de Faheder havia firmado um contrato para serviços de limpeza com a Guarda Civil Metropolitana. Os funcionários também acusaram a JVS de atrasos nos pagamentos e descumprimento de direitos trabalhistas, embora um acordo tenha sido feito posteriormente para quitar pelo menos os salários atrasados. O MN tentou contato com Faheder, sem sucesso; há algum tempo ele desativou ou tornou privadas suas redes sociais. (inf Angelo Rigon)