Advinha quem?
Apenas dois vereadores votaram contra indenização para família de servidor da linha de frente no combate à pandemia
Na sessão de hoje da Câmara de Maringá foi aprovado, em segunda discussão, o projeto de lei que institui indenização à família de servidor público municipal, profissional da saúde, em razão de óbito decorrente da covid-19. Apenas dois vereadores votaram contra a proposta, de autoria do poder Executivo: Rafael Roza (Pros), aquele do auxílio emergencial, e Cris Lauer (PSC), a dos 740 dias de CNH vencida.
Mais que humanitário, e reconhecimento pela dedicação profissional num momento de pandemia, em que alguns se arriscam para salvar vidas, o projeto também representa uma medida de economia ao erário, pois encerra eventuais ações em nível municipal, embora não vincule o pagamento a ações de indenização em outros níveis.
O projeto já havia sido aprovado em primeira discussão na terça-feira. Recebeu o voto contrário somente de Rafael Roza, ligado à Igreja Bola de Neve. Na sessão de hoje Cris Lauer votou favorável, como aconteceu na terça-feira, mas pediu retificação de voto e que constasse que votou contra. Assim, o projeto acabou aprovado por 12 votos a 2. Nenhum dos dois, nas duas sessões, quis justificar o voto.
De acordo com o projeto, fica instituída indenização a cônjuge, companheiro e herdeiros de servidor municipal, profissional da saúde, em razão de óbito por covid-19. Quando foi apresentado, quatro profissionais da área haviam sido vítimas da doença. (inf Maringá News)