Cotidiano
EUA vão dificultar vistos para mulheres grávidas, para barrar ‘turismo de nascimento’
Gestantes terão visto negado se oficiais acreditarem que elas estão entrando no país especificamente para garantir cidadania americana aos filhos. Posto para a emissão de vistos americanos, na zona sul do Rio
Rodrigo Vianna / G1
Os Estados Unidos passarão a negar visto para mulheres grávidas, se as autoridades consulares entenderem que a intenção delas é viajar para que seus filhos nasçam no país e, assim, obtenham a cidadania americana.
Brasileiras viajam a Miami para dar à luz
O endurecimento de regras para a concessão do documento foi anunciado nesta quinta-feira (23) pelo Departamento de Estado americano, a fim de restringir o chamado “turismo de nascimento”. Ele vale para pedidos de visto do tipo B, usado por turistas.
A partir desta sexta (24), oficiais poderão cobrar mais detalhes da viagem e, caso a gestante informe que o motivo é buscar tratamento médico, ela terá de comprovar que o atendimento está marcado e que tem dinheiro suficiente para custeá-lo.
Se o agente acreditar que as respostas dadas pela gestante durante a entrevista não forem confiáveis, poderá negar o documento.
“Essa mudança é necessária para melhorar a segurança pública, a segurança nacional e a integridade do sistema de imigração. (…) E defenderá os contribuintes americanos, evitando que seus dólares suados sejam desviados para financiar os custos diretos do turismo de nascimento”, disse a Casa Branca, em comunicado.
O texto ainda diz que “a indústria do turismo de nascimento ameaça sobrecarregar valiosos recursos hospitalares e está repleta de atividades criminosas, como refletido em processos federais. O fechamento dessa brecha na imigração combaterá esses abusos endêmicos, e em última análise, protegerá os Estos Unidos”.
Em outubro de 2018, o presidente Donald Trump já havia dito que estava em seus planos acabar por decreto com a cidadania por nascimento nos Estados Unidos. Em entrevista ao site americano Axios, ele chegou a dizer que estava trabalhando para colocar um fim nesse tipo de cidadania, um princípio vigente há 150 anos que diz que qualquer pessoa nascida em solo americano é cidadã do país.
Rodrigo Vianna / G1
Os Estados Unidos passarão a negar visto para mulheres grávidas, se as autoridades consulares entenderem que a intenção delas é viajar para que seus filhos nasçam no país e, assim, obtenham a cidadania americana.
Brasileiras viajam a Miami para dar à luz
O endurecimento de regras para a concessão do documento foi anunciado nesta quinta-feira (23) pelo Departamento de Estado americano, a fim de restringir o chamado “turismo de nascimento”. Ele vale para pedidos de visto do tipo B, usado por turistas.
A partir desta sexta (24), oficiais poderão cobrar mais detalhes da viagem e, caso a gestante informe que o motivo é buscar tratamento médico, ela terá de comprovar que o atendimento está marcado e que tem dinheiro suficiente para custeá-lo.
Se o agente acreditar que as respostas dadas pela gestante durante a entrevista não forem confiáveis, poderá negar o documento.
“Essa mudança é necessária para melhorar a segurança pública, a segurança nacional e a integridade do sistema de imigração. (…) E defenderá os contribuintes americanos, evitando que seus dólares suados sejam desviados para financiar os custos diretos do turismo de nascimento”, disse a Casa Branca, em comunicado.
O texto ainda diz que “a indústria do turismo de nascimento ameaça sobrecarregar valiosos recursos hospitalares e está repleta de atividades criminosas, como refletido em processos federais. O fechamento dessa brecha na imigração combaterá esses abusos endêmicos, e em última análise, protegerá os Estos Unidos”.
Em outubro de 2018, o presidente Donald Trump já havia dito que estava em seus planos acabar por decreto com a cidadania por nascimento nos Estados Unidos. Em entrevista ao site americano Axios, ele chegou a dizer que estava trabalhando para colocar um fim nesse tipo de cidadania, um princípio vigente há 150 anos que diz que qualquer pessoa nascida em solo americano é cidadã do país.