
Desde o início da administração o primeiro secretário mais visado, para quem vê do lado de fora, foi o de Educação, ex-prefeito de Santa Fé, Fernando Brambilla (PP). Lembre-se da chamada que levou do prefeito de Maringá, Silvio Barros por celular, por causa da fila de pais defronte um centro municipal de educação infantil.
Agora, o perfil Mendeslândia para toda a região traz postagem sobre a passagem mais recente do hoje secretário da administração Silvio Barros II (PP) na Prefeitura de Santa Fé, microrregião de Maringá, e a herança que deixou, que mobilizou o Tribunal de Contas do Estado do Paraná..
Trechos do texto do perfil (leia aqui, na íntegra): “Santa Fé está mergulhada em um escândalo financeiro sem precedentes. Investigações revelam que a gestão anterior utilizou recursos públicos para pagar licenças prêmio e férias de aliados políticos do ex-prefeito, sem qualquer base legal, ignorando as necessidades do município e comprometendo os cofres da prefeitura.
A estimativa da lesão ao erário chega a R$ 2.061.856,78, um valor expressivo que poderia ter sido investido em melhorias para a população. No entanto, ao invés de priorizar Saúde, Educação e infraestrutura, a antiga administração desviou verbas de áreas essenciais para contemplar seus protegidos. Uma única servidora recebeu R$ 420.072,74, levantando suspeitas sobre os verdadeiros beneficiados dessa farra com o dinheiro público.
E o desmando não parou por aí. (…) Além disso, a gestão anterior suprimiu tributos federais, como o Imposto de Renda retido na fonte, o que pode configurar crime contra a ordem tributária. A denúncia ainda revela o que pode ser o ponto mais chocante desse escândalo: o uso de recursos da Educação e da Saúde para bancar essas indenizações ilegais. (…) Agora, as autoridades do Tribunal de Contas do Paraná determinaram a citação dos gestores, servidores municipais e demais envolvidos, que terão 15 dias úteis para apresentar defesa após a juntada do Aviso de Recebimento aos autos. O desvio milionário pode resultar em devolução de valores, multas e até processos judiciais contra os responsáveis.
A população de Santa Fé, que confiou na gestão passada, agora se pergunta: quantas pessoas deixaram de ser atendidas na Saúde? Quantas crianças perderam investimentos na Educação?”. (via Maringá News)
O atual secretário de educação de Maringá, ex-prefeito de Santa Fé, Fernando Brambilla, respondeu ao perfil Mendeslândia que é o responsável pela denuncia:

“1. Inicio dizendo que essa lei foi APROVADA no meio do ano passado (2024) por UNANIMIDADE, ou seja, TODOS vereadores aprovaram a lei que autoriza pagar férias e licença prêmio vencidas, inclusive fazendo bons discursos a respeito do assunto durante a votação – alguns vereadores que HOJE estão na câmara reeleitos.
2. Os recursos utilizados para pagamento foram da fonte 1.000, ou seja, RECURSOS LIVRES, e não recursos da saúde e educação.
3. Os pagamentos conforme você noticiou (repito aqui, a pedido de “alguém” – pois você não saberia escrever daquele jeito), NÃO ocorreram APENAS para pessoas politicamente ligada a minha gestão, mas sim, PARA TODOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUE TINHAM FÉRIAS E LICENÇA PRÊMIO EM ATRASO – e complemento a informação, que REQUERERAM por escrito o pagamento conforme a lei autorizava, no qual TODOS foram atendidos em seus pedidos. Logo, INDEPENDENTE de grupo político, os funcionários foram atendidos (em torno de 100 funcionários).
4. Apenas a título de conhecimento, quando se paga INDENIZAÇÃO, não há retenção de imposto de renda na fonte, situação que você quis mencionar (mais uma vez, a pedido de “alguém”, pois você não tem conhecimento da matéria).