Empresa acusada de calote em jogadores do Palmeiras mantinha filial em Maringá
A empresa envolvida em um grande escândalo de calote milionário em ex-jogadores do Palmeiras mantinha uma base operacional em Maringá. Em suas redes sociais, a Xland Holding apresentou o maringaense Marçal Siqueira como o diretor regional da base operacional de Maringá.
O escândalo foi revelado, após os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entrarem na Justiça após perderem cerca de R$ 10,3 milhões em investimentos em criptomoedas, indicados pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, com a promessa de um retorno de 3,5% a 5% ao mês.
Como os rendimentos prometidos não se tornaram real, Scarpa tentou resgatar o valor e percebeu que havia caído em um golpe. O caso foi revelado ontem em uma reportagem no programa Fantástico da Rede Globo. Marçal Siqueira foi apontado como quem teria orientado Willian Bigode a realizar o investimento. Ele até foi a Rio Branco no Acre, falar diretamente com os diretores da Holding para tentar receber o valor pertencente a Gustavo Scarpa. O vídeo que mostra o momento foi exibido pela tv.
Em uma postagem de 2021, a Xland Holding convida seus seguidores das redes sociais para um bate bato sobre o mercado cripto. A conversa seria entre Gabriel Nascimento, apontado como COO da companhia e Marçal Siqueira, diretor regional da base operacional de Maringá. “Nossa expectativa com Maringá está “a milhão” porque a gente enxerga que Maringá é uma cidade próspera e nós entendemos que as pessoas aqui precisam ter conhecimento desse mercado que virou uma tendência” disse Gabriel em um vídeo gravado na cidade. Questionado pela nossa reportagem, o jornalista não quis se pronunciar. (inf Márcio Gomes/Equipe Pinga Fogo)