Maringá

Conselheiro tutelar divulga esclarecimento e retoma atividades no CT Zona Norte

Em carta, Jesiel repudiou atos antidemocráticos dos quais participou

Em mensagem publicada com data de ontem, o conselheiro tutelar Jesiel Carrara anunciou que retoma suas funções no Conselho Tutelar Zona Norte, de Maringá após período de afastamento devido a condições de saúde. A manifestação ocorreu 56 dias após o 8 de janeiro, quando a praça dos Três Poderes em Brasília foram alvo de vandalismo e depredação, após tentativa de golpe de estado.

Carrara, que cumpre o segundo mandato de conselheiro e voltou hoje ao serviço (20 dias após o segundo pedido de afastamento), inclusive encaminhado processo através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Na mensagem, ele repudia os atos dos quais participou e que estava no Distrito Federal na condição de evangelista (ele pertence à Igreja Assembleia de Deus e sempre foi tido nas redes sociais como divulgador de mensagens da extrema direita).

Ele destacou que não se manifestou anteriormente “devido as minhas condições de saúde e afastamento das minhas atividades junto ao Conselho” e esclareceu “que a nosso presença e intenção de participar das manifestações de forma pacifica em Brasília, foi vinculada à condição do Evangelista em exercício da fé cristã, onde acompanhamos grupo de religiosos que participariam de ato pacífico e democrático, sem qualquer vinculação partidária”.

Todavia, ao chegarmos em Brasília e no desdobramento das manifestações ocorrem atos como: invasão de prédio públicos, confronto com seguranças e policiais, bem como, depredação de prédios e patrimônio público, dos quais não participei e sequer manifestei apoio em momento algum.

Assim, declaro minha total reprovação aos atos de vandalismo que foram praticados na Praça dos Três Poderes da nossa Capital Federal, quando, não comungamos em momento algum com tais práticas antidemocráticas da forma como foi desencadeada, atos praticados de forma reprovável por não serem pacíficos ou sequer democráticos.
Deste modo, retomamos nossa missão de servir a comunidade como Conselheiro Tutelar depois de licença médica, e renovamos nosso compromisso de servir como já fizemos ao longo dos oito anos”, concluiu.

O conselheiro chegou a gravar um vídeo em rede social, depois apagado, descendo com golpistas em direção à praça dos Três Poderes e falando que estava “marchando rumo à liberdade”. No período em que ficou afastado ele foi substituído pela primeira suplente, Lucia Catto. (inf Angelo Rigon)

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