
Na última segunda-feira, 31, a Mesa Executiva da Câmara de Mandaguaçu decidiu arquivar o pedido de cassação do mandato da vereadora Karina de Fátima Grossi (PSD). A mesa, composta pelo presidente Márcio Navachi, vice-presidente Fabrício Cesar Martelozzi, primeira secretária Luci Amorim dos Reis e segundo secretário Vinícius Vitorette Araújo, emitiu parecer justificando a decisão com base em argumentos jurídicos.
No documento, a Mesa Executiva declarou que “as ofensas verbais narradas na Representação podem ter ocorrido nas dependências da Câmara, porém, as falas atribuídas à vereadora representada foram proferidas em um contexto de conversa informal e particular, fora do exercício das funções parlamentares e sem que houvesse uma Sessão Legislativa em andamento no dia 10/03/2025“. Diante disso, os membros da Mesa decidiram, por unanimidade, pelo não recebimento da representação, levando ao arquivamento do caso.
Durante a última sessão, Karina Grossi utilizou a tribuna para pedir desculpas pelos palavrões e ofensas dirigidas à ex-vereadora Sueli Ferracini.
Esta não é a primeira vez que Karina Grossi enfrenta polêmicas na Câmara. Em 2021 ela foi suspensa por 21 dias, sem remuneração, por quebra de decoro parlamentar. A punição ocorreu após a denúncia de um morador de Mandaguaçu, que apresentou um vídeo em que a vereadora aparece agredindo-o verbal e fisicamente, com socos, tapas e cusparada. O episódio chamou atenção na época, especialmente por ter ocorrido durante as restrições da pandemia de Covid-19. Apesar das provas da agressão, os vereadores optaram por aplicar uma suspensão sem remuneração ao invés de levar o caso à cassação do mandato.
A defesa da ex-vereadora Sueli Ferracini deve entrar com recurso nos próximos dias para tentar reverter a decisão da Câmara. (inf Mandaguaçu Urgente)