opinião do leitor:
Nos últimos tempos Maringá virou um albergue a céu aberto. Por onde andamos tem gente encostada em colchões e cobertas pelo chão. Trabalho próximo do albergue, ali está impossível passar. Próximo tem um colégio e volta e meia os alunos são abordados por essas pessoas que ficam por ali. Próximo ao (hipermercado) Atacadão também tem gente encostada; é homem, mulher, idoso e etc.
Terça-feira fui trabalhar e ali na avenida Brasil, na marquise da Disrol Rolamentos tinha um acampamento com todo tipo de pessoas. No outro dia no horário do almoço os pertences dessas pessoas estavam em carrinhos de supermercados deixados ao lado do correio que fica na avenida Brasil. No outro dia de manhã eles estavam novamente dormindo na marquise da Disrol. E depois os pertences deles novamente foram deixados por eles próximo ao Correio.
Ontem (17) no horário do almoço eles pegaram os colchões e colocaram na calçada para poder tirarem uma “soneca” na hora do almoço. Acho um absurdo termos que ficar com medo de irmos trabalhar enquanto não vemos ninguém fazer nada para isso acabar. Essas pessoas ficam bebendo e consumindo drogas na frente de todo mundo e as autoridades parecem que não veem.
Gostaria de pedir ao prefeito para ele dar uma atenção especial naquele pedaço da cidade. Ontem fui abordada por um rapaz e uma moça próximo do colégio e só não fui assaltada porque o porteiro viu e foi lá perto. E parece que ninguém faz nada. Chama a Patrulha Escolar não vem, a Guarda Municipal não aparece e assim por diante. Peço ao prefeito para dar uma passada por aquelas bandas, para olhar desde a avenida Paraná até a 19 de Dezembro e passar em todas as ruas por ali para ver como está feio e perigoso.
por Silvana Zaguini