Nada mudou
Não procede a informação de que o prédio anexo à Câmara adotou “sistema moderno de monitoramento por câmeras e sensores de movimento”

Ao contrário do informado em release disponibilizado ontem, 22, o anexo da Câmara Municipal de Maringá não adotou nenhum novo modelo “substituindo a vigilância presencial noturna por um sistema moderno de monitoramento por câmeras e sensores de movimento solução que reforça a segurança patrimonial e gera economia aos cofres públicos”. Soube-se que nenhuma câmera nova foi colocada no local desde a divulgação de que um vigia recebeu R$ 48 mil em abril, a maior parte por horas extras.
O prédio, alugado ao lado da sede do Legislativo, continua com a mesma câmera do lado de fora e, defronte ele, na rua Padre Germano Mayer, uma das câmeras públicas, instalada na praça Vereador Malaquias de Abreu. Que, por sinal, não funciona há meses.
No mesmo informe, acrescenta que o anexo passou a demandar segurança contínua por conta do número reduzido de vigilantes concursados “e sem possibilidade de novas contratações devido à extinção do cargo pela lei municipal nº 11.671/2023, foi necessário recorrer ao pagamento de horas extras para cobrir escalas noturnas e afastamentos legais, sempre com registros formais nos pontos eletrônicos”. A impossibilidade de novas contratações seguiu regramento de terceirização, que acontece com alguns setores hoje no Legislativo. (inf Angelo Rigon)