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Justiça executa pena e vereador de Sarandi pode perder mandato

Na última sexta-feira a juíza Vanyelza Mesquita Bueno, da 1ª Vara Criminal de Sarandi, expediu uma guia de execução provisória contra o vereador Aparecido Antonio. A pena é de 3 anos e 6 meses de prisão, em regime aberto, substituída por 1 ano limitação de fim de semana (em domicílio) e prestação de 1.275 horas de serviços à comunidade, em entidade beneficente a ser indicada, além de 16 dias-multa.
Em 28 de setembro de 2015, o Gaeco cumpriu mandado de busca na casa do então secretário de Segurança e Trânsito e Sarandi, investigando irregularidades em licitação para compra de placas e tintas naquela pasta, quando apreendeu munição de diversos calibres, algumas de uso proibido no Brasil, e uma pistola 765 sem a documentação exigida. Na Guarda Municipal, onde ele trabalhava, foram encontradas porções de maconha.
Como o vereador à época era secretário municipal e que o delito (tráfico de drogas) foi praticado nas dependências da GM, na gestão De Paula, a condenação incluiu a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo. Ele ficou preso no 4º BPM (primeiro por flagrante e depois por preventiva) de 28 de setembro até 4 de dezembro.
Cido Polícia, que presidiu o Pros em Sarandi e politicamente é ligado ao ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), disputou uma vaga de vereador em 2016 e foi eleito com 1.199 votos pelo PSB.
No último dia 8, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça julgou recurso do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado e do próprio vereador, reformando parcialmente a decisão da 1ª Vara Criminal de Sarandi. O teor do acórdão ainda não está disponibilizado no site do TJ.
Cido Policia disse ao blog que vai recorrer da decisão. (inf Angelo Rigon)

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redação

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