Política

A pré-candidata desrespeita a lei

A corretora de imóveis e advogada Giselli Bianchini, ex-presidente do Pros em Maringá, que foi candidata a deputada estadual no ano passado contra o candidato a presidente do partido, tudo indica, candidata a vereadora em 2024, estaria burlando a lei.

A conclusão e do site O Diário de Maringá, baseado na legislação eleitoral. Bolsonarista, Bianchini, que recebeu auxílio emergencial, assim como o marido, mas residiria em uma mansão, mantém propaganda eleitoral, com seu número, descumprindo a lei. De acordo com o TSE a propaganda eleitoral deve ser retirada até 30 dias após as eleições, sob pena de multa. Ela foi candidato a deputada estadual, mas a propaganda, com número e tudo, continua na fachada de sua imobiliária, o que também seria irregular porque propaganda daquele tamanho só pode ser colocada em comitê eleitoral.

Segundo o artigo 347 do Código Eleitoral (lei nº 4.737/1965), se a ex-candidata se recusar a retirar a propaganda eleitoral (neste caso, em ambiente de trabalho, uma imobiliária) ela se enquadra em artigo que pode resultar até em detenção de 3 meses a 1 ano e pagamento de 10 a 20 dias-multa. A propaganda, neste caso, está há mais de 214 dias após o pleito, e em tamanho maior do que o permitido pela Justiça Eleitoral.

Giselli comandou atos golpistas defronte o Tiro de Guerra, inclusive divulgando falas e slogans antidemocráticos em trio elétrico e registrando ceia de Natal. Sua atuação pró-intervenção militar foi denunciada, à época, às autoridades judiciárias de Brasília. Bianchini comanda um grupo bolsonarista nas redes sociais que convocou recentemente um ato “Fora Lula” (havia o “Fora Xandão”, mas o grupo não respondeu ao questionamento).

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