A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Terminal Intermodal, criada pela Câmara Municipal de Maringá, ouviu o engenheiro civil José Carlos Horita e o advogado Walter Toledo, funcionários da Sial, em reunião nesta tarde (27). Em resumo, eles disseram que o prosseguimento da obra depende de revisões e compatibilidade entre os projetos complementares como, por exemplo, hidrosanitário, elétrico, luminotécnico, climatização e pavimento rígido.
Horita explicou que esta necessidade já foi informada à prefeitura em agosto do ano passado. “Os projetos básicos que recebemos não possuem os detalhamentos necessários à realização da obra em conformidade às exigências legais. Precisamos de detalhes, mas quem tem autoridade para reivindicar isso é a Administração Municipal”, explicou.
Além disso, Toledo citou que as licitações de projetos complementares básicos são 40% mais baratos que os projetos complementares executivos. Estes últimos são completos e facilitam a execução da obra pelas construtoras responsáveis.
A próxima reunião da CPI será na quinta-feira (30), às 16h. A CPI do Terminal Intermodal é composta pelos vereadores Sidnei Telles (presidente), Jean Marques (relator), Alex Chaves (membro), Do Carmo (membro) e Belino Bravin (membro).
O requerimento que solicitou a criação da CPI foi assinado pelos 15 vereadores e destaca que a atual Administração Municipal constatou falhas nos projetos do Terminal Intermodal com sérios e verossímeis indícios de irregularidades. Em função disso, o texto ressalta que, aproximadamente, R$ 60 milhões obtidos para execução da obra poderão ser perdidos caso o cronograma de trabalho não seja respeitado. Além disso, destaca o interesse da obra para a vida pública, ordem econômica e social do município considerando a expectativa de melhoria no sistema de transporte público coletivo. (inf Betânia Rodrigues/foto Marquinhos Oliveira)