Cotidiano
Greve da Aerolíneas Argentinas no final de semana pode afetar 75 mil passageiros
A estatal é a maior companhia aérea da Argentina. O sindicato dos pilotos exige uma recomposição salarial de 32%. Avião da Aerolíneas Argentinas
Divulgação
Os pilotos das empresas estatais que integram Aerolíneas Argentinas e Austral paralisarão os voos por 48 horas no próximo final de semana, em uma greve de dois dias.
A paralisação dos pilotos afetará cerca de 75 mil passageiros, segundo cálculos da imprensa local.
O grupo integrado por Aerolíneas e Austral tem uma frota de 80 aeronaves para voos domésticos e internacionais.
O movimento serve para exigir um reajuste salarial diante da crescente inflação no país, informou um porta-voz sindical. A companhia, administrada pelo governo do presidente liberal Mauricio Macri, se manteve em silêncio.
“Confirmamos a greve de dois dias. Rejeitamos a conciliação obrigatória que o governo pode tentar. Há meses que discutimos e a empresa não aceita recompor um só peso”, disse o porta-voz Genaro Trucco em entrevista coletiva.
“Estamos abertos ao diálogo, mas segue a postura de ignorar absolutamente nossa reclamação. Pedimos desculpas aos passageiros. O culpado pelos inconvenientes será o governo por sua intransigência”, afirmou Trucco.
O sindicato dos pilotos exige uma recomposição salarial de 32%. Até o momento, a empresa adotou um reajuste de 23%, mas a inflação anual calculada pelo Banco Central será de 55% em 2019. Até agosto, a inflação somava 30%.
A companhia, privatizada na década de 1990, voltou ao controle do Estado na primeira década do século XXI.
Divulgação
Os pilotos das empresas estatais que integram Aerolíneas Argentinas e Austral paralisarão os voos por 48 horas no próximo final de semana, em uma greve de dois dias.
A paralisação dos pilotos afetará cerca de 75 mil passageiros, segundo cálculos da imprensa local.
O grupo integrado por Aerolíneas e Austral tem uma frota de 80 aeronaves para voos domésticos e internacionais.
O movimento serve para exigir um reajuste salarial diante da crescente inflação no país, informou um porta-voz sindical. A companhia, administrada pelo governo do presidente liberal Mauricio Macri, se manteve em silêncio.
“Confirmamos a greve de dois dias. Rejeitamos a conciliação obrigatória que o governo pode tentar. Há meses que discutimos e a empresa não aceita recompor um só peso”, disse o porta-voz Genaro Trucco em entrevista coletiva.
“Estamos abertos ao diálogo, mas segue a postura de ignorar absolutamente nossa reclamação. Pedimos desculpas aos passageiros. O culpado pelos inconvenientes será o governo por sua intransigência”, afirmou Trucco.
O sindicato dos pilotos exige uma recomposição salarial de 32%. Até o momento, a empresa adotou um reajuste de 23%, mas a inflação anual calculada pelo Banco Central será de 55% em 2019. Até agosto, a inflação somava 30%.
A companhia, privatizada na década de 1990, voltou ao controle do Estado na primeira década do século XXI.