Nesta segunda-feira (10) na Avenida Brasil em Maringá um ônibus de uma empresa de transportes foi esvaziado. Aproximadamente 30 pessoas deixaram o veículo após determinação de um agente da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Todos moradores de Mandaguaçu, que trabalham na cidade. A diarista Nadir das Neves ficou revoltada.
Já a doméstica Maria Aparecida Ferreira argumentou o bem que a empresa faz aos moradores da cidade, já que o custo do transporte intermunicipal é o dobro do pago hoje no transporte considerado irregular pela Semob. Cada passagem custa R$ 4. Ou seja, por dia ela gasta R$ 8 de ida e volta.
O ônibus parado pelo agente da Semob é de uma empresa de transportes de Mandaguaçu que tem uma frota de quatro veículos. Somente em Maringá, neste ano, a mesma empresa já acumula 38 infrações de trânsito, como por avanço de sinal vermelho e parar em fila dupla. De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, a empresa já foi autuada várias vezes e já compareceu à secretaria, mas não aceita regularizar o transporte. É que os veículos poderiam continuar prestando o serviço na cidade na modalidade de fretamento, que exige um registro no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná.
O responsável pela empresa, o motorista Manuel Monteiro, não concorda com a reclamação da Semob. Ele entende que não faz transporte de pessoas de Maringá e que por isto não teria que se adequar às regras estabelecidas na cidade.
Somente neste ano, a Semob autuou sete empresas por transporte irregular e clandestino em Maringá.
Todas são orientadas a como prestar um serviço dentro das regras do município e a garantir a segurança necessária aos passageiros. (inf GMC)