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Viadutos do Contorno Norte recebem nomes de maringaenses

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) afixou, nos viadutos de acesso ao Contorno Norte de Maringá, placas que denominam os elevados como Manoel Revaldaves da Silva e Elizete Aparecida Romangnoli Piveta Assunção. As homenagens ao pioneiro e à empresária maringaense são de autoria do deputado federal Edmar Arruda, que apresentou dois projetos de lei ao Congresso Nacional em 2015. Os títulos foram recentemente aprovados pelo Senado e sancionados pela presidência da República.
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O viaduto construído sobre o quilômetro 172,5 da rodovia BR-376, entre as avenidas Colombo e Sabiá (acesso ao Contorno Norte nas proximidades da Coca-Cola) foi denominado “Pioneiro Manoel Revaldaves da Silva”, de acordo com o PL 163/2015. Mato-grossense natural de Três Lagoas, e filho de uma índia, Manoel chegou a Maringá em 1950. Motorista profissional, foi um dos primeiros taxistas da cidade, que ainda pertencia à Comarca de Mandaguari.

O pioneiro trabalhou, ainda, com o transporte de cargas afim de sustentar a família. Os filhos seguiram sua atuação e, hoje, além de serem fundadores da Associação de Transporte de Maringá e Região (Astramar), mantêm a atividade para a produção de lenha e em uma empresa de moto-entregas.

O senhor Manoel contribuiu muito com o desenvolvimento de Maringá, transportando pessoas, documentos e encomendas em uma época economicamente difícil, em que as estradas eram precárias”, afirma Edmar Arruda. “Além de uma família comprometida com a nossa cidade, ele deixou um bonito legado ao ramo de transportes.”

Já o viaduto construído sobre o quilômetro 183,7 da rodovia BR-376 (acesso ao Contorno Norte nas proximidades de Sarandi) foi denominado como “Elizete Aparecida Romangnoli Piveta Assunção”, conforme o PL 157/2015. Natural de Itambé, Elizete começou a trabalhar em Maringá com 13 anos. Conheceu o marido, Benjamin Piveta, em uma das empresas em que atuou como secretária, e teve dois filhos.

A empresária também ficou conhecida na área social. Foi voluntária junto à comunidade da Igreja Presbiteriana Independente e ofereceu, além de recursos financeiros, muito carinho às pessoas internadas nos hospitais ou atendidas pelas entidades assistenciais da cidade.

Elizete morreu aos 44 anos em um trágico acidente aéreo ocorrido no interior paulista, em 2013. Ela, a filha, Letícia Piveta Assunção (25 anos), o noivo da filha, Eduardo Ermínio de Moraes (29 anos), e os pilotos Luiz Marcondes Rodrigues Filho (54 anos) e Luciana Aguiar da Costa e Souza (35 anos) não resistiram aos ferimentos causados pela queda da aeronave de pequeno porte em que viajavam.

Este acidente não pode servir de memória. Pelo contrário, precisamos lembrar da Elizete enquanto uma pessoa gentil, bem como de seu trabalho dedicado aos que mais precisam. Ela foi e ainda é um exemplo de dedicação, de altruísmo e de perseverança. Espero que o seu nome reflita nos jovens o desejo de dedicar mais tempo em favor do próximo”, reforçou o parlamentar, ao comemorar a afixação das placas em ambos os elevados.

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redação

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