A professora Marta Lúcia Croce, da UEM, anunciou ontem que não representará mais a instituição no Conselho Municipal de Educação de Maringá, apesar de seu mandato ir até 2019.
Indicada pelo ex-reitor Mauro Baesso, há três anos, sua saída acontece por deliberação da atual reitoria, “que julga necessário rever seus representantes em todos os conselhos locais, mesmo que ainda em vigência de mandato”.
A decisão recebeu críticas nas redes sociais, onde Croce fez o anúncio de que deixou de representar a Universidade Estadual de Maringá na Conferência Nacional de Educação 2018, como observadora convidada, e junto a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação. “Uma perda muito grande substituir um representante em plena vigência de indicação só tenho à me sentir decepcionada com decisões desse nivel”, opinou Rosinete Mariucci.
Na minha atuação no Conselho Municipal de Educação lutei pela criação do Sistema Municipal de Ensino em Maringá. A terceira maior cidade do Paraná não possui sistema próprio de ensino. Esta condição não permite uma atuação ampla e dignificante ao Conselho Municipal de Educação junto às instâncias de poder local e a toda comunidade maringaense. Lamentável!
Nesta proposta de fortalecimento e consolidação do Conselho Municipal de Educação encontro o apoio de educadores e educadoras, conselheiros e conselheiras e, especialmente, da presidente atual, Profa. Priscila Guedes, a quem sou imensamente grata”.
A presidente do CME, Priscila Guedes, disse estar indignada e preocupada, “com algumas suspeitas de como tudo aconteceu”, que se faz necessária “a resistência por fora” e que Marta Croce foi afastada “porque é uma das conselheiras mais atuante, critica, honesta, prática e comprometida do Conselho Municipal de Educação”. (inf Angelo Rigon)