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PMs estavam em caminhonete que fugiu de viatura policial perto de Mandaguari

Três tiros foram dados pela PM no pneu direito traseiro da caminhonete

Soldados da Polícia Militar do Paraná relataram em boletim de ocorrência a abordagem de suspeitos, ocorrida na noite de ontem. De acordo com o relato, uma equipe da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar estava na PR-444, em Arapongas, foi ultrapassada por uma caminhonete Chevrolet S10 branca que emitia sinais sonoros utilizados por viaturas caracterizadas.

A equipe da PM decidiu abordar o veículo, com sinais sonoros e luminosos da viatura (uma Renault Duster) mas a S10 não parou. Devido ao tráfego intenso, continua o registro, foi possível anotar e placa e e checá-la no sistema Sesp-intranet, aparecendo que ela não existia ou tinha sido adulterada. Como a caminhonete seguia em média de 170 km/h e estava deixando os limites de Arapongas e entrando em Mandaguari, área do 4º BPM, o Copom foi cientificado e também não conseguia identificar a placa do veículo, cuja velocidade beirava os 200 km/h. Segundo o boletim, cada vez que a viatura policial se aproximava a caminhonete acelerava a níveis perigosos; os PMs perceberam que a S10 não pararia e continua a colocar em risco a vida dos ocupantes da rodovia.

Próximo a Mandaguari a caminhonete foi forçada a frear, por causa de um caminhão à margem da via, momento em que a viatura chegou perto e percebeu quatro homens, em trajes civis, dentro do veículo. A caminhonete emparelhou com a viatura, jogando abruptamente para a direita, o que, ainda segundo o relato, foi entendido como uma ameaça; ambos os carros estavam neste momento perto de 190 km/h. Desta forma, entendendo ser a possibilidade de emboscada de uma caminhonete com placa irregular, um dos soldados disparou três vezes com arma de fogo em direção ao pneu traseiro direito da S10.

Os tiros foram certeiros, sendo o pneu esvaziado e a caminhonete teve de parar, momento em que desceram seus ocupantes com as mãos para cima, mostrando distintivos da Polícia Militar e gritando que também eram militares estaduais”, diz o boletim. Todos seriam lotados em Curitiba. “Após os ânimos se acalmarem e terem suas identidades confirmadas, os veículos foram retirados da via”. (inf Angelo Rigon)

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