artigo:
Quem já não se sentiu para baixo, com dor no corpo e com um grande mal-estar? A vontade de produzir vai à estaca zero e as ideias somem da cabeça, o único objetivo é voltar a dormir. Enquanto isso as horas passam devagar e o ciclo da vida se mantém aberto esperando o tempo escorrer, aguardando o corpo se restabelecer. Essa espera é uma oportunidade para uma avaliação, pois é importante verificar se estava correndo demais com os compromissos, ou mesmo se estressando e ficando ansioso por resultados que necessitam de tempo para aparecerem. Em contrapartida, os pequenos contextos para apreciar o lado bom da vida são ignorados, sem se dar conta de que as grandes lembranças surgem a partir de pequenos momentos.
Às vezes é necessário um mal-estar para mostrar que o ritmo que se está vivendo não está saudável. O corpo perde a saúde quando a vida está desequilibrada. É comum que diante do fim da vida, a pessoa perceba que poderia ter vivido melhor e ter dado mais atenção às pequenas coisas que a vida lhe apresentava todos os dias. No entanto, o mais importante é se dar conta disso quando se está saudável e disponibilizar o tempo para guardar na memória a simplicidade do viver.
A vida de uma pessoa pode ser comparada a dois cronômetros acionados no instante do seu nascimento: um marca o tempo progressivamente, possibilitando contar sua idade em anos de vida, e o outro está em contagem regressiva a partir das informações gravadas nos genes, indicando a condição e o tempo máximo do organismo. Quando esse chegar no seu final, o ciclo da vida se encerra, independente da vontade ou dos projetos que estão em curso. O tempo regressivo pode ser abreviado dependendo do modo de vida, caso a pessoa comprometa a saúde a partir dos seus hábitos alimentares, uso de drogas, remédios em excesso, sedentarismo, etc.
Desta forma é possível tomar dois pontos de vista sobre a vida: esperar a morte chegar achando que não vale a pena lutar ou focar na construção dos projetos que deseja edificar e não perder tempo com lamentações. Dias ruins são normais. Dias em que a única coisa que queremos fazer é nada. Dias em que tudo parece em vão. Não se preocupe, esses dias são passageiros. Dê um tempo para si e reavalie como você está organizando a sua vida. Preste atenção no que quer para o seu futuro e analise os erros do passado a fim de não repeti-los. E não se esqueça: busque um contexto de vida que te faça feliz.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
flavioviver@gmail.com (48) 9921-8811 (48) 3223-4386
Página no Facebook: Viver – Atividades em Psicologia
Canal no Youtube: Flávio Melo Ribeiro