O Ministério Público de Marialva investiga possível compra de votos pela atual administração municipal após suspeita de cadastro para casas populares.
A denúncia foi feita ao MP do município e apenas foi iniciado pedido de esclarecimentos e mais detalhes a respeito do convênio para construção de casas populares em Marialva.
Funcionários da prefeitura foram disponibilizados para cadastrarem pessoas interessadas em adquirirem imóveis em um novo loteamento com a construção de 424 casas populares pelo projeto do Governo Federal, porém as suspeitas começaram na publicidade feita apenas por uma placa instalada no local do loteamento, denominado Residencial Luzia Megiatto Silvestre, nome da mãe do atual prefeito Edgar Silvestre o “Deca”. A placa não consta detalhes importantes e obrigatórios como data de início e término da obra, a empresa executora, valor total, há somente a logo da Caixa Econômica Federal, mas também não há menção se o financiamento será pelo banco.
Esta semana através de ofício o promotor Marco André da Silva Correa, responsável pelo MP do Patrimônio Público de Marialva, encaminhou pedido de esclarecimentos junto ao secretário de Habitação Municipal, Guilherme Pavão, com os questionamentos da lista completa dos nomes das pessoas que fizeram o cadastro realizado pela prefeitura, qual o convênio para a obra e de onde provem os recursos. A denúncia feita ao promotor Correa, que atua também na promotoria eleitoral, é que haveria conotação política ao caso, um suposto favorecimento a determinado candidato a prefeito, com a irregularidade de compra de votos.
Errata: O correto nome do atual secretário de Habitação de Marialva é Altair Laureano Duarte, Guilherme Pavão ocupa outro cargo na secretaria.