Cotidiano
Insegurança e higiene rebaixam Brasil para 32ª posição em ranking de atração de estrangeiros
Último levantamento do Fórum Econômico Mundial mostrava o país em 27º lugar. Fatores como riquezas culturais e naturais ajudaram a manter Brasil na média. Turistas visitando a estátua do Cristo Redentor, considerada uma das maravilhas do mundo moderno
Alexandre Macieira/ Riotur
Um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) que aponta os países com maior capacidade de atrair turistas e estão mais preparados para recebê-los apresenta o Brasil na 32ª posição, dentro de um universo de 140 economias.
No último levantamento, feito em 2017, a situação era um pouco mais animadora: 27º lugar entre 136 países.
Fatores como insegurança e higiene puxaram o Brasil para baixo. As riquezas naturais, culturais e o turismo de negócios no entanto, ajudaram a manter uma média.
Publicado a cada dois anos, o “Índice de Competitividade em Viagens e Turismo” compara os dados de 140 países e medem o conjunto de fatores e políticas que permitem o desenvolvimento sustentável do setor de turismo.
A média brasileira é de 4,5 contra 5,4 dos líderes Espanha, França, Alemanha e Japão.
Saneamento e segurança prejudicam
Quando é analisado somente o fator “água e higiene”, por exemplo, o Brasil cai para 69º posição no ranking. O WEF levou em consideração o acesso a água potável e o saneamento como fatores importantes para o conforto e a saúde dos viajantes.
“No caso de turistas ficarem doentes, o setor de saúde do país deve ser capaz de garantir que eles sejam tratados adequadamente”, diz o relatório.
De fato, pelo terceiro ano seguido, caiu o investimento em saneamento básico. Em 2017, o investimento em saneamento básico voltou ao nível de 2011: R$ 11 bilhões.
No Maranhão apenas 30% da população tem saneamento básico, diz CNI
Reprodução/TV Globo
No quesito segurança, a queda é maior: 124º entre as economias comparadas. Segundo o WEG, “este pilar mede até que ponto um país expõe turistas e empresas a riscos de segurança relacionados principalmente a danos graves a pessoas, como violência e terrorismo”.
Crimes pequenos não foram levados em consideração.
Segundo o Monitor da Violência do G1, houve 21.289 assassinatos nos primeiros seis meses deste ano.
A infraestrutura de transporte aéreo também colaborou com uma média menor. Quando o Fórum analisou até que ponto o Brasil oferece conectividade aérea suficiente para o acesso dos viajantes vindo e chegando, o país alcança a 42ª posição. Neste caso, lideram Canadá e Austrália.
Recursos naturais em alta
Na análise de recursos naturais, o Brasil só perde para o México. O Fórum Econômico Mundial mediu o que chamou de “capital natural disponível”, como paisagem, parques naturais e riqueza de fauna. O desenvolvimento de atividades de turismo ao ar livre também foi levado em consideração.
O relatório também é animador quando considera os recursos culturais à disposição de turistas, como sítios arqueológicos, instalações de entretenimento e conferências.
“Em grande medida, este quesito entende como os recursos culturais são promovidos, e não o patrimônio cultural existente de um país”, esclarece o fórum.
O Brasil aparece em 9º lugar, acima de Estados Unidos, Austrália, Portugal e Canadá. Na liderança, estão China e França.
Sítios arqueológicos foram descobertos ao longo das calhas dos rios Jutaí (foto) e Solimões, no Amazonas
Amanda Lelis/Instituto Mamirauá
Os 10 países mais competitivos em viagens
Espanha
França
Alemanha
Japão
Estados Unidos
Reino Unido
Austrália
Itália
Canadá
Suíça
Alexandre Macieira/ Riotur
Um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) que aponta os países com maior capacidade de atrair turistas e estão mais preparados para recebê-los apresenta o Brasil na 32ª posição, dentro de um universo de 140 economias.
No último levantamento, feito em 2017, a situação era um pouco mais animadora: 27º lugar entre 136 países.
Fatores como insegurança e higiene puxaram o Brasil para baixo. As riquezas naturais, culturais e o turismo de negócios no entanto, ajudaram a manter uma média.
Publicado a cada dois anos, o “Índice de Competitividade em Viagens e Turismo” compara os dados de 140 países e medem o conjunto de fatores e políticas que permitem o desenvolvimento sustentável do setor de turismo.
A média brasileira é de 4,5 contra 5,4 dos líderes Espanha, França, Alemanha e Japão.
Saneamento e segurança prejudicam
Quando é analisado somente o fator “água e higiene”, por exemplo, o Brasil cai para 69º posição no ranking. O WEF levou em consideração o acesso a água potável e o saneamento como fatores importantes para o conforto e a saúde dos viajantes.
“No caso de turistas ficarem doentes, o setor de saúde do país deve ser capaz de garantir que eles sejam tratados adequadamente”, diz o relatório.
De fato, pelo terceiro ano seguido, caiu o investimento em saneamento básico. Em 2017, o investimento em saneamento básico voltou ao nível de 2011: R$ 11 bilhões.
No Maranhão apenas 30% da população tem saneamento básico, diz CNI
Reprodução/TV Globo
No quesito segurança, a queda é maior: 124º entre as economias comparadas. Segundo o WEG, “este pilar mede até que ponto um país expõe turistas e empresas a riscos de segurança relacionados principalmente a danos graves a pessoas, como violência e terrorismo”.
Crimes pequenos não foram levados em consideração.
Segundo o Monitor da Violência do G1, houve 21.289 assassinatos nos primeiros seis meses deste ano.
A infraestrutura de transporte aéreo também colaborou com uma média menor. Quando o Fórum analisou até que ponto o Brasil oferece conectividade aérea suficiente para o acesso dos viajantes vindo e chegando, o país alcança a 42ª posição. Neste caso, lideram Canadá e Austrália.
Recursos naturais em alta
Na análise de recursos naturais, o Brasil só perde para o México. O Fórum Econômico Mundial mediu o que chamou de “capital natural disponível”, como paisagem, parques naturais e riqueza de fauna. O desenvolvimento de atividades de turismo ao ar livre também foi levado em consideração.
O relatório também é animador quando considera os recursos culturais à disposição de turistas, como sítios arqueológicos, instalações de entretenimento e conferências.
“Em grande medida, este quesito entende como os recursos culturais são promovidos, e não o patrimônio cultural existente de um país”, esclarece o fórum.
O Brasil aparece em 9º lugar, acima de Estados Unidos, Austrália, Portugal e Canadá. Na liderança, estão China e França.
Sítios arqueológicos foram descobertos ao longo das calhas dos rios Jutaí (foto) e Solimões, no Amazonas
Amanda Lelis/Instituto Mamirauá
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Espanha
França
Alemanha
Japão
Estados Unidos
Reino Unido
Austrália
Itália
Canadá
Suíça