Normalmente o que é novo, diferente e, principalmente, quando está relacionado à saúde do corpo, pode provocar certo receio nas pessoas. A mudança realmente causa medo e pode se referir ao medo do desconhecido e surgir da nossa imaginação, como imaginar o quanto será difícil e se adaptar a coisas novas, das quais não há um total conhecimento. Esse temor também pode surgir da limitação em perceber o quanto o diferente pode ser estimulante e motivador.
Ao decidir por cirurgia plástica – mesmo com todos os avanços da medicina e da tecnologia, que aumentam a acessibilidade e a segurança de procedimentos cirúrgicos -, ainda é comum que as pessoas sintam receio de encarar o bisturi. Isso pode acontecer, porque normalmente as pessoas têm uma tendência maior em pensar mais no lado negativo das coisas do que no lado positivo. A visão pessimista costuma dar mais ênfase ao que pode dar errado, do que no que pode dar certo. Tal atitude é explicável, pois este comportamento ajudou a sobrevivência em tempos primitivos. Mas, para quem não mora mais em cavernas, o ideal é perceber que não há mais necessidade de tanto medo e ansiedade, pois as mudanças atualmente são muito favoráveis e possíveis.
Uma matéria do site Smart Beauty Guide, mantido pela American Society of Aesthetic and Plastic Surgeons demonstrou cinco razões comuns que geram insegurança em pessoas que desejam se submeter a uma cirurgia plástica. Para auxiliar a eliminar qualquer dúvida, buscamos a opinião de um especialista:
1. As notícias sobre procedimentos mal-sucedidos. Porém, segundo afirma Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica, se a pessoa for pesquisar sobre o assunto em veículos sérios verá que há mais cirurgias bem-sucedidas do que mal-sucedidas. Tudo dependerá da credibilidade do cirurgião plástico e dos serviços escolhidos. É preciso pesquisar!
2. Outro ponto é que, com crise ou não, os preços dos procedimentos podem assustar! Porém, hoje os valores estão mais acessíveis e podem ser parcelados. “Há empresas que intermediam, organizam e administrarm as questões do fluxo administrativo-financeiro daqueles que querem fazer cirurgias, possibilitando que os mesmos atinjam os seus objetivos da forma menos onerosa possível. Porem, se a oferta é muito grande, melhor desconfiar!”, alerta Korn.
3. Há também quem tem medo de ter uma aparência que não fique natural após o procedimento. Realmente há muitas “aberrações” por aí! “Porém, neste ponto também é necessário se atentar na escolha de um profissional com histórico positivo e conversar muito com ele sobre as expectativas quanto ao procedimento. O foco da cirurgia é deixar as pessoas mais belas e naturais possíveis, e não transformá-las em outra pessoa”, explica o diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.
4. A correria do dia a dia, excesso de atividades e afazeres também geram insegurança quanto ao tempo de recuperação. Pode não ser tão penoso assim! É necessário conversar com o médico e ver o que dá para encaixar na rotina. Cada procedimento tem um pós-operatório diferenciado em intervalos que podem variar.
5. Outro temor é se os familiares e as pessoas de relacionamento próximo irão concordar com o procedimento. “Neste caso, quem irá passar pela cirurgia pode inteirar essas pessoas sobre as suas pesquisas e sanar toda e qualquer dúvida sobre o assunto, eliminando a insegurança natural sobre o assunto”, finaliza Arnaldo Korn.
“A única coisa que devemos temer é o próprio medo”, disse sabiamente Roosevelt. Por isso, a insegurança pode ser vencida com a alteração de pensamento. Vale pensar nas vantagens referente às mudanças e se cercar de cuidados para ser bem-sucedido no desafio a ser encarado.