O promotor Pedro Ivo Andrade, da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público, ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o deputado federal Ricardo Barros (PP) por causa do episódio da “decisão salomônica”, em que ele interferiu na licitação milionária para a publicidade na segunda gestão do irmão mais velho, Silvio Barros II (PP).
Além do ex-ministro da Saúde, o ex-secretário de Saneamento Leopoldo Fiewski, que também foi assessor da ex-governadora Cida Borghetti, é réu na mesma ação. As investigações começaram há cerca de 8 anos, quando Barros era secretário do ex-governador Beto Richa (PSDB), atualmente preso por causa da Lava Jato.
Gravações feitas com autorização da justiça apontaram que, além de direcionar a licitação de R$ 7 milhões da publicidade da Prefeitura de Maringá, ele interferiu no processo de desapropriação de terras para a implantação do Parque Cidade Industrial Maringá e a licitação para a destinação final do lixo. (inf Angelo Rigon)