Agora, protetores de animais também se revoltaram com o vereador Homero Figueiredo Lima e Marchese, presidente do Pros de Maringá, por ter saído em defesa do proprietário de estabelecimento situado em Sarandi, denunciado por maus tratos a animais.
Desde o início da semana o caso ganhou amplo espaço nas redes sociais. Uma das protetoras, Sueli Gotardo, postou que o vereador ligou ao prefeito Walter Volpato e pediu para que este parasse de incomodar o dono do canil. O político reagiu dizendo que “acabou a moleza”, indagou “quem você pensa que é”, que iria processá-la e que “aqui não vai ter moleza pra você”.
Dayane da Silva, favorável aos protetores e animais, também teria sido ridicularizada por Figueiredo Lima e Marchese no Facebook (veja aqui), e o caso ganhou repercussão nas redes sociais.
O vereador já protagonizou embates virtuais contra jornalistas e coletores de lixo. Antes de ter um programa na rádio Banda 1 AM de Sarandi, o vereador quis já meter no cotidiano da cidade vizinha, no caso da lei que delimita os limites dos dois municípios, Marchese chegou a usar dinheiro público em passagens e diárias à Curitiba para acompanhar votação da lei que fora aprovada pelos deputados em favor do novo limite, o mesmo projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Maringá há mais de 10 anos.
Os protetores alegam que o canil foi limpo e cachorros debilitados sumiram. Ontem era 45 e hoje havia 37. Na semana passada foram flagrados cachorros acorrentados e com sinais de maus tratos. O canil não tem alvará. (colaborou Angelo Rigon)