A data em 2012 marcou no sábado um dos acidentes mais graves da região:
A cena era desoladora na PR 323, a rodovia que liga o distrito de Água Boa ao município de Doutor Camargo, com adultos e crianças no asfalto aguardando atendimento médico, a estrada conhecida como “rodovia da morte” hoje fez jus a fama.
Por volta das 17h deste sábado um veículo GM/Celta, placa de Jaguapitã, conduzido pelo motorista identificado apenas como Sandro, morador da cidade de Sarandi, que retornava em companhia de um amigo de compras no Paraguai, se envolveu em um acidente com um ônibus de turismo da empresa Tuna’s, que seguia com um grupo de evangélicos que retornava de um encontro em Maringá para a cidade de Tapejara.
Segundo informações do Tenente Gimenes da Policia Rodoviária Estadual, o Celta teria feito uma ultrapassagem e colidido com o ônibus de turismo que seguia em direção contrária, uma moto Dafra com placa de Apucarana, com um casal, acabou se envolvendo no acidente, o ônibus invadiu a pista contrária batendo de frente com um outro ônibus da Expresso Maringá, que fazia a linha Umuarama-Maringá, que acabou tombando na pista. Uma camioneta Ford/Ranger com placas de Jussara também colidiu com o ônibus de turismo.
A cena de um autêntico filme de guerra, deixava a mostra corpos espalhados pelo asfalto, alguns deles sob os veículos e também no seus interiores, até o final desta reportagem, havia a confirmação de 13 mortos, mas segundo a Tenente Ynaiti Dias do Corpo de Bombeiros, esse número poderia aumentar após os socorristas terem acesso aos ônibus. Um micro-ônibus do Corpo de Bombeiros foi utilizado para encaminhar cerca de 40 pessoas com ferimentos mais leves para hospitais de Maringá e Cianorte.
No local para atendimento, foram solicitadas ambulâncias e médicos de empresas privadas, o Instituto Médico Legal de Maringá deslocou duas viaturas ao local, todos os funcionários e legistas foram convocados para realizarem a necrópsia e liberação dos corpos, alguns deles só poderão ser identificados somente pelas impressões digitais, dois peritos da Policia Científica também estavam no local.
O trânsito no local ficou paralisado, alguns motoristas se utilizaram de uma estrada secundária para fugir do congestionamento.
O casal da motocicleta teve ferimentos graves mas sem risco de morte, confirmada a morte dos motoristas do Celta e do ônibus da Expresso Maringá.
Sem solução
Um ano depois (2013), no Dias dos Pais, cinco tiros foram disparados por volta de 1h30 de domingo, contra a residência do jornalista Angelo Rigon, no Jardim Santa Helena em Maringá.
O caso segue até hoje sem a Policia identificar os autores e mandantes.