Cotidiano

Torre Eiffel e vários museus franceses ficam fechados por conta de greve contra a reforma da previdência

O Louvre, o museu mais visitado do mundo, permaneceu aberto, mas não completamente. Homem fica em pé em semáforo durante protestos nesta quinta (5) em Paris, na França, contra a reforma da Previdência proposta pelo governo.
Thibault Camus/AP
A Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados de Paris, e vários museus da capital francesa ficaram fechados nesta quinta-feira (5) devido a uma greve contra uma reforma do sistema previdenciário promovida pelo presidente Emmanuel Macron.
Na Torre Eiffel, que completou 130 anos em 2019, a visitação não foi permitida porque muitos funcionários aderiram aos protestos enquanto outros não conseguiram ir ao trabalho por falta de transportes.
A greve fez com que quase 90% das viagens dos trens de alta velocidade fossem canceladas. Dez das 16 linhas de metrô de Paris foram fechadas, centenas de voos foram cancelados.
A torre foi bloqueada e a polícia lançou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, informou a Associated Press. Segundo a agência, pelo menos 87 pessoas foram presas.
O Arco del Triunfo e na Santa Capela, dois monumentos que estão entre os mais populares da Cidade Luz, também ficaram sem visitação.
Os turistas que queriam visitar os museus de Orsay, Cluny, Picasso ou Guimet também encontraram esses locais fechados.
Polícia age durante protestos desta quinta (5) em Paris, na França, contra a reforma da Previdência proposta pelo governo.
Thibault Camus/AP
O Louvre, o museu mais visitado do mundo, permaneceu aberto, mas não completamente. As principais salas estavam fechadas. A exposição d “Leonardo da Vinci” foi aberta, mas apenas para visitantes que compraram seus ingressos com antecedência.
No Centro Pompidou, os visitantes só podiam visitar as exposições de Bacon e Boltanski. Os outros estavam fechados.
No Grand Palais, a exposição sobre El Greco recebeu visitantes, mas não a consagrada a Toulouse-Lautrec.
Outro destino popular para turistas de todo o mundo, o Palácio de Versalhes, a 30 km de Paris, não abriu suas portas nesta quinta-feira. Quem foi ao local só podia podia visitar seus jardins.
Manifestantes entram em confronto com policiais em dia de greve geral em Paris
A Cidade das Ciências, o Museu do Homem, o Zoológico de Paris, o Museu de Luxemburgo, as Catacumbas de Paris e a maioria dos museus administrados pela Prefeitura da capital
O movimento é um protesto contra a reforma da previdência, que busca eliminar os 42 regimes especiais que existem atualmente e que concedem privilégios a determinadas categorias profissionais.
O governo pretende estabelecer um sistema único, no qual todos os trabalhadores terão os mesmos direitos no momento de receber a aposentadoria.
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redação

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