Sócio da Belcher quer ficar em silêncio na CPI
Emanuel Ramalho Catori, de Maringá, entrou com habeas corpus no STF
A defesa do sócio-diretor da Belcher Farmacêutica, Emanuel Ramalho Catori, pediu ontem à noite ao Supremo Tribunal Federal que autorize o empresário a permanecer em silêncio durante depoimento à CPI da Pandemia agendado para a terça-feira. A informação é de Ana Viriato, da Crusoé. A CPI autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário do sócio da Belcher.
Sediada em Maringá, base eleitoral de Ricardo Barros, a Belcher pertence, além de Catori, a Daniel Moleirinho Feio Ribeiro, filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, amigo pessoal do líder do governo na Câmara. A empresa atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões. As tratativas eram apoiadas pelos bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard, mas não levaram à consolidação de um contrato.(inf Angelo Rigon)