artigo:
Na época em que cursava psicologia, li uma história que me fez refletir muito e trouxe um ensinamento para minha vida.
Ela era assim: Existia um Mestre de Obras responsável por construção de casas pré-fabricadas que era elogiado tanto pelos subordinados quanto pelo proprietário da empresa em que trabalhava. Ele era muito dedicado ao que fazia e os clientes que já conheciam sua fama solicitavam que ele fosse o responsável pela construção. Mas depois de quarenta anos de trabalho e já com tempo para se aposentar resolveu parar porque já estava cansado do que fazia e comunicou ao dono que gostaria que desse início ao seu processo de aposentadoria e que gostaria de não mais vir trabalhar. Foi aí que o proprietário solicitou que ele fizesse mais uma casa e que essa seria a última que iria construir, aí sim, ele estaria liberado.
O Mestre de Obras considerou um desrespeito com sua pessoa, visto que ele até hoje tinha sempre cumprido com suas responsabilidades. Mas resolveu atender ao pedido, porém por dentro sentiu certa revolta e acabou não se dedicando na escolha dos materiais, bem como, relaxou na avaliação da mão de obra. Durante a obra deixou passar diversas falhas que até então não passariam. Pois pensou: “não estarei mais na empresa para responder por eventuais falhas.”
Quando terminou a construção dessa casa comunicou a empresa e como era comum no outro dia ele faria a vistoria com o proprietário antes de a casa ser entregue ao cliente. Ele estava tranquilo, pois se havia falhas estas estavam nas instalações que aparentemente não apareciam e na escolha dos materiais que eram sobras de outras obras. Para sua surpresa, no outro dia além do proprietário estavam reunidos os demais funcionários. Foi então que durante o discurso do dono da empresa, este elogiou muito o Mestre de Obras e disse que essa casa que ele tinha acabado de construir era um presente da empresa para ele em reconhecimento de todos esses anos de dedicação a empresa. Por fim falou que solicitou que fosse ele que construísse para ter certeza que a casa estaria impecável. O Mestre de Obras pensou: “se eu soubesse que seria para mim teria escolhido os melhores materiais, pois eles irão influenciar na longevidade da casa”.
Por muitos anos trouxe essa história comigo e quando passei a trabalhar com pessoas que tinham dificuldade de emagrecer ela me fez mais sentido, pois o corpo da pessoa é a sua morada. Então porque não escolher com mais cuidado os alimentos que estão sendo utilizados para construir o corpo em que irá morar o resto da vida? No artigo de semana que vem responderei essa questão que é a chave para facilitar no processo de emagrecimento.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
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