Política

Partido Progressistas rachou

Briga pelo próximo mandato de presidente começou

Após acordo do dia 23 de março na disputa para nova eleição da presidência da câmara de vereadores de Maringá, onde o nome da vereadora Majô Capdeboscq foi a indicação ao grupo político do deputado federal Ricardo Barros e do atual prefeito Silvio Barros, ambos do Progressistas, feita pelo então presidente Mário Hossokawa, chega ao final do primeiro semestre já em clima de no mínimo mal-estar.

No dia da votação para criação dos novos 25 cargos comissionados, que a presidente terá além de mais um cargo de assessor parlamentar um outro de assessoria exclusivo da presidência, gerou um conflito de ideias e opiniões sobre o assunto. O ex-presidente pediu para falar na tribuna na hora da discussão do projeto e foi interrompido pela presidente Majô; “As inscrições para fala já foram encerradas vereador (Hossokawa)”, a resposta do vereador foi imediata; “Mas eu vou falar“, o que foi acatado pela presidente Majô.

Mário Hossokawa em seu discurso na tribuna optou por votar contra o aumento dos 25 cargos, sendo 23 deles para cada gabinete, na oportunidade o vereador já adiantou que se aprovada a lei, não nomearia ninguém para o cargo que teria direito. A presidência atual da câmara acredita que estaria agradando não só aqueles pares que votaram em sua candidatura, 17 votos, como também, os demais acabariam ganhando simpatia contemplando-os com cargos de novos assessores, até aqueles que não votaram em seu nome.

Tendo em vista que as eleições para o biênio da gestão da presidência 2027/28 se realiza até dezembro de 2026, a benesse dos novos cargos aos gabinetes dos vereadores (7 foram contra) se crê que não terá tanta relevância assim para um suposto apoio ao nome da vereadora Majô para uma reeleição a presidência da casa legislativa, pode se contar certamente com a opinião contrária da população como “cabo eleitoral”.

Além da repercussão negativa da criação dos novos cargos, o que traz gastos a mais dentro dos 5% do orçamento da câmara na arrecadação do município, o legislativo não conseguirá devolver na mesma proporção os recursos anualmente anteriores feitos ao Executivo. Além disso, a presidente Majô elabora a contratação de serviço terceirizado para recepcionistas, a câmara já conta com 3 servidores para o mesmo trabalho. Os problemas com gastos não param por aí, cogita-se por parte da atual presidente, a manutenção definitiva do aluguel de imóvel utilizado atualmente com o propósito de provisório para se manter os gabinetes criados para acomodar os novos vereadores dessa legislatura. Alega Majô que o espaço atual da câmara contando ainda com o prédio anexo que está sendo construído não daria conta para a infraestrutura principalmente dos funcionários do setor administrativo, necessitando o contínuo pagamento de impressionantes 22 mil reais mensais do prédio alugado.

Cada vez mais se busca nos nomes  da política nacional prioridades na condução dos recursos públicos, honestidade e responsabilidade são critérios mínimos para quem se utiliza do poder de decidir, não se pode brincar como se estivesse em uma disputa do famoso jogo da Estrela, Banco Imobiliário.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo