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Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e IPPLAM iniciam parceria para subsidiar planejamento urbano

O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e o IPPLAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá) promoveram na segunda-feira (11) a primeira reunião com os seus representantes para efetivação de parceria, cuja finalidade é o compartilhamento de pesquisas científicas para subsidiar debates e elaboração de políticas públicas relacionadas ao planejamento urbano e gestão territorial do município de Maringá.

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O diretor-presidente do IPPLAM, Celso Saito, aproveitou a oportunidade desse primeiro encontro com os pesquisadores para evidenciar a atuação do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, a exemplo de outras instituições, que reivindicaram nos últimos anos, junto ao poder público, a criação do Instituto, que estava prevista no Plano Diretor de Maringá de 2006. “Gostaria de enaltecer a atuação do Observatório das Metrópoles, de sua iniciativa de reivindicar a criação do IPPLAM, de sensibilizar as gestões anteriores, de manifestar isso para a sociedade e também ao Ministério Público. E a partir da iniciativa da atual gestão municipal e mais uma conjunção de outros fatores foi possível consolidar essa reivindicação”, declarou.
Saito esclarece que o IPPLAM está em fase de estruturação, tanto em relação ao seu estatuto, aprovação de orçamento, estrutura material, entre outras questões necessárias a efetivação do seu funcionamento na condição de autarquia municipal. “Mas, isso é uma questão operacional. Do ponto de vista técnico, a ideia é trabalhar em colaboração com as instituições. Como o IPPLAM é um instituto de pesquisa e planejamento, precisamos conversar com a universidade para absorver as pesquisas realizadas. E não apenas os aspectos operacionais e técnicos, mas, como destacado nesse encontro com o Observatório, as questões sociais, que na nossa gestão a gente entende que é fundamental”, declara Saito.
A coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, enfatizou a necessidade de incluir os diagnósticos sociais no planejamento urbano de Maringá. “É muito importante a criação do IPPLAM para o Sistema de Desenvolvimento Urbano do município, pois ele pode fomentar uma ocupação urbana menos segregadora e desigual e, por exemplo, romper a manutenção de vazios urbanos que servem exclusivamente à especulação imobiliária e à periferização da moradia das classes populares”.
Ana Lúcia aproveitou a ocasião para encaminhar uma demanda ao diretor-presidente do IPPLAM, que se refere à implementação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Social (CODES), cuja criação está previsto na Lei Municipal nº 10.382 de 2016. “Assim como o IPPLAM, o CODES precisa ser implementado para que as questões sociais maringaenses sejam respondidas e a cidade possa realmente fazer jus a uma cidade modelo, afinal, só desenvolvimento econômico, sem o bem-estar de todos os moradores, não serve para nada”, destaca.
A intenção para os próximos encontros é realizar Oficinas de Trabalho Técnico com discussão de temas específicos sobre Maringá e os demais município da Região Metropolitana de Maringá (RMM), que são os alvos dos estudos do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá. Entre os temas de pesquisa estão mobilidade urbana, mercado de trabalho, moradia, desigualdade socioespacial, estrutura da economia, governança municipal e metropolitana, cultura política, associativismo e participação política, políticas públicas, saneamento, todos temas ancorados no grande tema, o Direito à Cidade.

IPPLAM
A criação do IPPLAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá) estava prevista desde 2006 no Plano Diretor de Maringá. Foi somente na atual gestão (2017-2020) que o Poder Executivo encaminhou a Câmara Municipal, em março de 2018, o projeto de lei para criação do IPPLAM. A lei foi aprovada pelos vereadores no dia 29 de maio de 2018 e sancionada pelo Executivo no dia 30 de maio de 2018, Lei Complementar nº 1.117 (Órgão Oficial do Município – nº 2900).

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redação

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