Morre o fundador da banda RPM e tecladista Luiz Schiavon, aos 64 anos
Músico não resistiu a uma cirurgia para tratar complicações da doença autoimune que tratava há quatro anos
Morreu aos 64 anos o tecladista Luiz Schiavon, conhecido especialmente pelo trabalho com o RPM. A informação foi confirmada pela família por meio de uma nota, divulgada pelo jornalista Sérgio Martins nas redes sociais.
De acordo com o comunicado, Schiavon lutava há 4 anos contra uma doença autoimune. Ele não resistiu a complicações da cirurgia mais recente, realizada para tratamento do problema de saúde.
“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu.
Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão.
Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele.”
Os familiares também anunciaram que a cerimônia de despedida será reservada apenas para pessoas próximas.
Revoluções por Minuto
“Revoluções por Minuto” foi o álbum de estreia da banda RPM, lançado 1985. É considerado um dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil como o 99º melhor. As canções s “Louras Geladas” e “Revoluções por Minuto” até hoje tocam nas rádios. Na capa de “Revoluções por minuto” estão juntos Paulo Ricardo (vocais e baixo), Fernando Deluqui (guitarra) e Luiz Schiavon (teclados). O próximo sucesso foi o disco “Rádio pirata ao vivo” (1986), que vendeu 2,5 milhões de cópias. O fim oficial do grupo foi 1989, com várias tentativas de retorno posteriormente (inf Correio do Povo)