Fascinação, como escapar dessa armadilha
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O ser humano enxerga com apenas um foco, portanto para ver diversos objetos precisa trocar os focos e enxergar um objeto por vez.
E quando realiza esse processo apenas um objeto é visto com nitidez e os demais montam um conjunto que comumente é chamado de paisagem. Isto implica que um mesmo objeto ora ele se destaca dos demais, ora ele se mistura aos outros integrando-se na paisagem. O processo da fascinação é diferente, quando a pessoa dá tanto valor a determinado objeto que este vira o plano de fundo, tudo que a pessoa enxerga é o objeto.
Esse processo é bastante comum no dia a dia. Quem já não se distraiu numa conversa por mensagens no celular e deixou de prestar atenção ao seu redor. Ou quem já não quis tanto uma determinada coisa que quando está para conseguir fica “cega”, quer dizer não presta atenção nos detalhes, em determinadas falhas.
E quando a fascinação ocorre com determinados alimentos e a pessoa está fazendo dieta e o referido alimento não deve ser consumido, ou consumido com moderação, o que fazer? Pois se na fascinação a pessoa fica vidrada no alimento e o que interessa é consumi-lo, fica difícil ter um controle.
Emocionalmente ocorre algo interessante, quando a pessoa se localiza de quem é, colocando a palavra “EU” na frase, ela escapa da emoção, que é um dos componentes da fascinação e a pessoa começa a refletir de forma crítica. Quer dizer, passa a se perceber e medir as consequências das suas escolhas. Esse processo é bastante comum nas pessoas. Arrisco a dizer que todos os leitores já passaram por isso.
Quem nunca se questionou “o que EU tenho que fazer agora?” Que alimentos EU devo escolher agora?” “O que EU fiz?”. Todos esses questionamentos levam a pessoa a ter um controle maior sobre seus atos.
Assista ao vídeo através do link fornecido pelo jornal e veja como escapei da fascinação na minha terceira semana de dieta e entenda melhor o que são pensamentos intrusos.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
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