Familiares das 20 vítimas que morreram no acidente envolvendo um ônibus e um caminhão na PR-323, em Cafezal do Sul, no noroeste do Paraná, se concentraram em frente ao Instituto Médico-Legal (IML) nesta segunda-feira (31) esperando por notícias.
O Hospital Cemil em Umuarama, onde dez feridos foram atendidos e uma lista com os nomes foi disponibilizada, também é ponto de concentração de pessoas que aguardam por mais informações. Um dos mortos era o motorista do caminhão. Os outros 19 estavam no ônibus. Apenas uma vítima, que também estava no ônibus, foi atendida no local, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória.
A equipe de resgate tentou reanimá-la por mais de uma hora, mas ela não resistiu. O restante das vítimas morreu carbonizada.
Entenda o acidente
O ônibus pertencia à Secretaria Municipal de Saúde de Altônia, e levava pacientes para Umuarama para fazer tratamento de catarata em um hospital.
A polícia ainda vai investigar as causas do acidente, mas adiantou que o ônibus seguia sentido a Umuarama quando bateu de frente com o caminhão que trafegava no sentido contrário na rodovia. Após a colisão, o ônibus foi arrastado pelo caminhão e pegou fogo, sendo destruído pelas chamas.
Um vídeo gravado momentos depois do acidente mostra os veículos pegando fogo (veja acima). De acordo com o Corpo de Bombeiros, dez pessoas sobreviveram porque conseguiram sair do veículo a tempo.
A Prefeitura de Altônia informou que está reunida com as famílias das vítimas no centro cultural da cidade. A prefeitura afirmou que 19 vítimas são do município. A reunião vai definir os procedimentos a serem adotados. O município já colocou à disposição o ginásio de esportes da cidade, caso os familiares tenham interesse em fazer um velório coletivo.
O Hospital Cemil informou que os feridos estão estáveis, com queimaduras extensas, respirando bem e conscientes. O hospital detalhou que os pacientes possuem queimaduras dos mais diferentes graus, e alguns sofreram fraturas na face e em outros locais do corpo. Todos os feridos já foram atendidos pela equipe médica e, os que precisarem de atendimento especializado serão encaminhados para outros hospitais. (leia mais G1)