Os cofres públicos bancaram R$ 244,74 (meia diária) para que o vereador Homero Figueiredo Marchese (PV) estivesse hoje em Curitiba.
Figueiredo para estar na capital (foto) hoje, faltou a sessão na Câmara de Vereadores para acompanhar a sessão da Comissão de Constituição e Justiça sobre o caso dos novos limites entre os municípios. Mal sabe ele, ou apenas quis passear na capital para rever alguns de seus amigos, que este projeto foi votado há mais de uma década nas duas câmaras municipais, e que não há mais o que discutir na esfera municipal.
Além de gastar o dinheiro do contribuinte com uma viagem inútil e desnecessária, Homero Figueiredo Marchese, poderia ter poupado o dinheiro dos maringaenses e assistido a transmissão da sessão da CCJ da Assembleia Legislativa pela TV Câmara aqui mesmo em Maringá. Sua presença em Curitiba não faria e nem fez nenhuma diferença.
Homero Figueiredo Marchese gastou o dinheiro suado do maringaense para apoiar o único voto contra a regularização da delimitação geográfica entre Maringá e Sarandi. Apoiou o deputado Nereu Moura, que, como disse o prefeito Walter Volpato, votou contra Sarandi, que, sem um metro quadrado e um eleitor que seja de Maringá, vai aumentar o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) em R$ 3,5 milhões.
A patacoada não foi exclusividade dele, mas ao ignorar que o próprio Legislativo havia aprovado o novo traçado do limite entre os dois municípios e que havia um acordo assinado pelos chefes de Executivo, após anos de discussão, a atual legislatura mostrou que será preciso boa assessoria para vereador não se meter em novos carões públicos. (colaborou Angelo Rigon)