Comida di Buteco registra crescimento de 40% em Maringá
O Comida di Buteco, maior concurso de bares do País, está agitando mais de 1.100 bares em 40 cidades brasileiras há duas semanas. Em Maringá, os 25 botecos participantes já venderam, juntos, cerca de 40% mais petiscos em relação ao mesmo período do concurso no ano passado – e a expectativa é que o crescimento se intensifique à medida que a competição se aproxima do fim, no dia 28 de abril.
“Os números falam por si só: o movimento nos bares e as prévias nas avaliações só nos confirma toda essa paixão do maringaense pelos botecos. A cidade abraçou o Comida di Buteco de uma forma bem intensa, e a gente observa isso pelo crescimento, aceitação e o boca a boca que o concurso está fomentando na cidade este ano”, diz o diretor de operações da Bússola Eventos, Guilherme Oliveira, organizador local do concurso.
Criado em Belo Horizonte (MG) há 24 anos, o concurso tem como missão “transformar vidas através da cozinha de raiz – buteco extensão da sua casa”, celebrando e promovendo a valorização da cozinha de raiz e dos butecos familiares. Em Maringá, a média de tempo de funcionamento dos bares participantes do concurso é de 30 anos. “Esses butecos contam a história da cidade. As famílias estão à frente do negócio colocando toda sua força e amor no trabalho. E o Comida vem para enaltecer essas histórias e para fazer dos botecos uma referência dentro da cidade”, completa Oliveira.
Estreantes comemoram resultados
Dos 25 bares inscritos no Comida di Buteco Maringá 2024, 14 participam da competição pela primeira vez. Marcia Benites, do Chapa Quente, conta que a aceitação de sua iguaria, o mocotó de garrão de boi, está alta. “A gente já servia esse prato no bar e está vendendo muito bem. Antes a nossa clientela era mais fixa, mas agora tem muita gente nova vindo ao bar por causa do concurso. Estamos muito felizes por estar participando”, conta.
Apesar de ter inscrito no concurso um prato bem típico de boteco – a panceta com mandioca – o Zanella também comemora sucesso nas vendas. “A receita pode até ser padrão, mas cada cozinheiro dá seu toque especial”, diz o proprietário Alef Zanella. O diferencial, de acordo com ele, está no modo de preparo. A panceta é assada por seis horas em temperatura baixa, para que a carne fique bem macia. Depois disso, ela é congelada para que possa ser cortada em pedaços finos e uniformes. Só depois desse processo a iguaria é frita, para finalmente ir à mesa do cliente. “A experiência do concurso está sendo bacana e a minha equipe está bem focada nas vendas”, conta.