O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá está proibido de usar o plenário da Câmara de Maringá pelos próximos cinco anos.
A decisão foi chancelada pelo presidente da casa, Mário Hossokawa (PP), como punição pelo não cumprimento de acordo no dia da posse da nova diretoria, encabeçada por Priscila Guedes da Luz (acima, posando para fotos na posse). Ela foi notificada da decisão em dezembro passado, dias após tomar posse, que aconteceu dia 2 daquele mês.
Segundo ofício enviado pelo Legislativo à presidente do sindicato, foi firmado um termo de responsabilidade para a utilização gratuita do plenário da Câmara de Maringá e uma das cláusulas estabelecia a proibição do “consumo de bebidas alcoólicas, bem como de alimentos no interior e demais dependências do auditório”. Como houve pedido para a realização de um coquetel de posse, e levando-se em consideração o bom relacionamento entre as partes, a confraternização foi permitida, diante do compromisso de que o sidnicato devolvesse o local limpo e organizado antes do início das atividades internas do Legislativo (8h).
No entanto, apesar de no dia seguinte à posse estar agendada sessão legislativa, o Sismmar entregou o plenário “sujo e desorganizado”. Servidores da Câmara de Mairngá deixaram panos, baldes com água e produtos de limpeza, não houve a higienização do local. Segundo o relato, apenas os sacos de lixo foram retirados, “restanto intactos os baldes e panos. Foi um transtorno para o setor de zeladoria da Câmara efetuar a limpeza às pressas, na iminência do início da sessão, porque o sindicato descumpriu, deliberadamente, seu compromisso assumido, com o que não podemos pactuar, pois além do termo de responsabilidade escrito, houve instrução verbal e disponibilização de material para que fosse feita a limpeza”.
O impedimento de utilizar o local pelo prazo de cinco anos está estabelecido na cláusula 17ª do termo de responsabilidade. (inf Maringá News/Angelo Rigon)