![Há três anos 1 sddefault 4 Há três anos](/wp-content/uploads/2016/09/sddefault-4.jpg)
Completa hoje (19) três anos quando o repórter Agnaldo Vieira tentou uma entrevista com o secretário da Indústria e Comércio do Paraná em 2013, Ricardo Barros, para que ele comentasse a respeito de como andava a intenção da instalação da fábrica de helicópteros Avio International Holding em Maringá.
O repórter já havia questionado há 15 dias o Governador Beto Richa sobre as denúncias contra a empresa e seu proprietário Luigino Fiocco, Richa havia dito que não via nenhum problema com o proprietário da empresa já ter sido preso, até por que qualquer empresário passa por dificuldades, e que o Governo não havia liberado nada para a fábrica, e que somente existia uma intenção de instalação. Richa complementou ainda sobre a idoneidade da empresa, inclusive dizendo que o seu Secretário (Barros) esteve na Suiça, sede da suposta fábrica que até hoje não produziu nenhuma aeronave, e teria fotografado algumas aeronaves sendo produzidas.
Ricardo Barros ao ser questionado pelo repórter Agnaldo Vieira do site Manchete, perdeu totalmente a compostura e se irritou, dizendo que “vocês da imprensa ficam que nem urubus torcendo para que o negócio dê errado“, Vieira perguntou das fotos, Barros disse que tinha mas não as mostrou, diante da recusa e da inexplicável irritação do Secretário, hoje ministro da Saúde, o repórter então lhe virou as costas, quando Barros continuou a dizer que na hora certa iria falar sobre o assunto, o fato ocorreu no corredores da Câmara de Vereadores de Maringá, onde se iniciava uma sessão solene, Vieira retrucou dizendo que agora não lhe interessava mais as explicações de Barros.
![Há três anos 2 (foto via Blog do Rigon)](http://maringamanchete.com.br/wp-content/uploads/2016/09/pupin-richa-fioco-barros-300x200.jpg)
Conforme duvidávamos na época da idoneidade do projeto de Luigino Fiocco, o empresário italiano que recebeu os cumprimentos do governador Beto Richa (PSDB), ao lado do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e do então secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), confirmou que construirá a fábrica na China.
Fiocco, que havia assinado protocolo de intenções com a Prefeitura de Maringá, que por sua vez havia anunciado a indústria como a primeira de um pólo aeronáutico, garante que vai investir 1 bilhão de Yuans para produzir o SK-1 híbrido, helicóptero de dois lugares, e o monomotor F-22 Pinguino. A Avio International Group Holding assinou acordo de cooperação estratégica com a chinesa Fergus; ambos investirão em projetos de aviação em Luancheng, distrito de Shijiazhuang, província de Hebei.