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Deputado Ricardo Arruda é alvo do Gaeco

Operação Fração

O Ministério Público do Paraná, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, cumpre hoje 10 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Fração, que apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão e lavagem de capitais. Há suspeita de exigência de compartilhamento de salários de assessores de parlamentar investigado e de dissimulação da origem ilícita dos recursos (rachadinha).

A ação foi executada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do MPPR, e teve apoio da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo. O MPPR não divulgou o nome dos envolvidos, mas segundo o Blog Politicamente o alvo principal é o deputado estadual Ricardo Arruda (PL).

Expedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, as ordens judiciais foram executadas em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. Na capital paranaense, entre os alvos da ação, foram cumpridos mandados na Assembleia Legislativa do Paraná, no gabinete do chamado Missionário Arruda, ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus. Segundo o MPPRT, a Alep colabora para a elucidação dos fatos em apuração.

Em virtude da natureza dos delitos investigados, o procedimento investigatório criminal tramita em segredo de justiça. Pelo menos quatro servidores também são alvos da ação e na casa de um deles os promotores encontraram quatro armas de fogo, uma com registro vencido e as outras sem documentação. Ele foi preso em flagrante.

Policiais e promotores cumpriram mandado também na casa do parlamentar, e levaram documentos e computadores, além do celular de Ricardo Arruda. (inf Angelo Rigon)

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