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Sessão da Câmara teve dois pedidos de comissões processantes

Na sessão da Câmara de Maringá desta terça-feira (22) foram rejeitados dois pedidos de abertura de Comissões Processantes (CP) por denúncias de quebra de decoro parlamentar. Um, já anunciado, contra o vereador Mário Verri (PT) e, outro, até então não divulgado, contra Homero Marchese (Pros).
O novo pedido de abertura de CP contra Marchese foi motivado por um vídeo no qual o vereador fala sobre a coleta seletiva de lixo em Maringá e garis que recolhem latinhas de alumínio para vender separadamente.
A denúncia foi rejeitada por unanimidade. Em fala seguinte ao resultado, Marchese disse que “errou no momento de ter feito o vídeo, mas não no ato em si. “Não pode pegar a lata. Respeito muito os trabalhadores, mas essa prática não é correta”, completou o vereador.

Justificando o voto, o vereador Chico Caiana (PTB) disse que o problema é uma questão interna da secretaria de Serviços Públicos (Semusp) e o vereador Jean Marques (PV) disse que não vê crime na ação dos coletores. “Não há prejuízo ao município”, acrescentou.
Mesmo com possível crime de calúnia, a atividade parlamentar precisa de uma certa blindagem e não há fomento à atividade criminosa. Por isso votei contra”, completou Marques.

CP contra Verri teve apenas dois votos favoráveis
Os únicos votos favoráveis à abertura de CP por denúncia contra o vereador Mário Verri (PT) foram dos vereadores Marchese e Do Carmo (PSL), que justificou o voto por orientação do partido.

Protocolada na tarde da última segunda-feira (21/5), a denúncia por quebra de decoro parlamentar é assinada por Nelson Roberto Pessuti Filho, conhecido como Soldado Pessuti. Foi motivada pelo episódio da troca de sopapos com o vereador durante o desfile do aniversário de 71 de Maringá (14/5).
A sessão chegou a ser suspensa ainda durante a leitura da denúncia, a pedido do presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PP), para que os presentes se “acalmassem”. A situação depois que do 1º secretário, Sidnei Telles (PSD), pediu que a leitura fosse continuada pelo 2º secretário, Odair Fogueteiro (PHS).
O pedido, justificou Telles, se deu porque “o referido homem íntegro disse, por 60 dias, que minha família seria estuprada em razão de eu ter defendido justiça igual para todos”, disse em referência ao denunciante, Soldado Pessuti. (inf Maringá Post)

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redação

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