O senhor Nilson de Oliveira está em jejum há 24 horas como forma de protesto para pressionar a empresa Noma do Brasil, em Sarandi, a pagar os salários atrasados.
Oliveira, que é jateador, confirma que recebeu o último pagamento em maio referente ao mês de abril, e somente 60%. A situação é sentida por todos os trabalhadores, muitos afirmaram que a empresa, comandada por um bom tempo pelo empresário João Noma, atualmente a sua diretoria é formada pelos filhos, não está depositando o FGTS e outros benefícios dos funcionários.
A empresa tinha turnos de 24 horas de trabalho e reduziu para 8, também cortou o plano de saúde dos funcionários sem prévio aviso.
Com a crise que assolou o país, a grande empresa Noma não conseguiu escapar, chegou a ser considerada uma das maiores empresas do país no ramo de implementos rodoviários e carrocerias. A Noma do Brasil foi fundada primeiramente em Maringá no ano de 1967, no próximo dia 1º completa 50 anos.
(colaborou André Almenara)