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Estudantes da UEM ajudam interessados a abrir o próprio negócio

Alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) auxiliam cerca de 90 Microempreendedores Individuais (MEI) por mês, por meio de um projeto do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), que orienta as pessoas que possuem ou querem abrir um microempreendimento. A equipe esclarece dúvidas e presta alguns serviços aos empreendedores. O atendimento acontece às segundas, quartas e quintas-feiras, das 14h às 17h, no campus da universidade, bloco C-23.
Entre os serviços prestados estão abertura da empresa, alterações cadastrais ou de atividade e também orientações sobre as obrigações e a forma de preenchimento da Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN).
Como em 31 de maio acaba o prazo para a entrega da DASN, os coordenadores do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal estão priorizando as orientações para os microempreendedores que precisam preencher o relatório para a Receita Federal. A multa mínima por atraso no envio das informações é de R$ 50 e a não entrega da declaração pode resultar no cancelamento da inscrição.
De acordo com o professor Alceu Panosso, os serviços mais procurados são formalização, declaração anual (DASN), alterações de dados e boletos e baixa de empresa. O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal só não faz registro de funcionário e folha de pagamento.
O serviço atende as regiões de Sarandi, Floresta, Iguaraçu, Itambé, Marialva, Mandaguaçu e Presidente Castelo Branco. “O número de atendimentos é motivo de orgulho, já que nossa propaganda é na base do boca a boca. Também somos recomendados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae”, disse a professora Mara Piovesan.
A empreendedora Elisabeth Freitas foi atendida pelo NAF. “Eles foram muito atenciosos, ótimos. Eu tinha medo de não entender, de ser muito complicado, mas com a ajuda deles foi tudo muito simples. Graças aos alunos e professores, hoje tenho o meu negócio próprio, meu ganha pão”, destaca.
A professora Simone Leticia Raimundini Sanches explica que como são os alunos que fazem o atendimento, eles podem colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula, aprendem a lidar com pessoas, com diferentes níveis de escolaridade e de personalidade. “Isso, além de contribuir para a formação de um excelente profissional, ajuda também no desenvolvimento pessoal, lidar com a timidez, saber como se expressar”, acrescenta.
Os alunos também veem o NAF como um instrumento para realização de pesquisas acadêmicas, para fazer visitas técnicas, participar de palestras, seminários e eventos. “O projeto nos dá bagagem de conhecimentos, que às vezes não são tão aprofundados em sala de aula. Participar do projeto abriu meus olhos sobre a graduação, sobre meu papel como profissional e contribuiu para que eu aproveitasse melhor os recursos da universidade”, disse o estudante Allan Akihito Horinouti.
Um microempreendedor tem acesso aos benefícios previdenciários e pode emitir notas fiscais, ou seja, tem CNPJ, e não paga diversos tributos ficais. O valor pago é de R$ 47,85 para comércio ou indústria; R$ 51,85 para prestação de serviços, ou R$ 52,85 para comércio e serviços.

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redação

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