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Com sonho de estudar medicina, jovem de Maringá embarca para a Rússia

Um estudante de Maringá está bem próximo de realizar seu sonho: tornar-se médico. O primeiro passo já foi dado e Benjamin Janes de Souza, de 18 anos, vai embarcar com destino à Rússia para cursar medicina no próximo dia 20 de fevereiro. “No ensino médio não queria fazer nenhuma faculdade, queria abrir uma loja e tocar minha vida. Mas tive um problema de saúde muito grade e enfrentei dificuldades com médicos e clínicas que não me atendiam. Foi um gatilho para querer fazer medicina e evitar que alguém com o mesmo problema passasse pelo que eu passei”, conta.
O jovem vai estudar na Universidade Médica Estatal de Kursk, considerada uma das melhores da Rússia e líder no ensino em inglês. A escolha pelo país europeu se deu pela estrutura da faculdade e qualidade do curso. “Vai ser uma evolução pessoal muito grande, já que vou aprender uma nova língua e cultura”, afirma.
Com as malas prontas, resta agora encontrar com outros brasileiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 20 de fevereiro e partir rumo à realização do sonho.

Qualidade e excelência
No total, mais de 100 médicos brasileiros já se graduaram pela Instituição e agora atuam em hospitais e clínicas nos quatro cantos do país. Outros 500 estudam atualmente medicina em inglês na Universidade Médica Estatal de Kursk.
Todos os alunos embarcaram com o suporte da Aliança Russa, representante oficial das universidades russas no Brasil. A agência é a responsável pelo processo seletivo e por todos os trâmites para que o aspirante a médico conquiste a tão sonhada vaga em medicina.
Para estudar na Rússia, o aluno precisa desembolsar US$ 3.100 por semestre, valor que inclui seguro médico e moradia universitária. No total, o custo de vida fica em aproximadamente R$ 600 mensais. O curso de medicina na Universidade Médica Estatal de Kursk tem carga horária superior a 11400 horas, maior do que no Brasil, e é todo lecionado em inglês.

Sistema de ensino
Os alunos que desejam cursar a universidade em Kursk devem estar atentos ao formato do ensino. Bastante diferente do Brasil, a carga horária é muito mais puxada e a metodologia de avaliação tem outro formato. Por lá, os alunos não podem ter faltas ou carregar matérias não concluídas para os próximos semestres.
O sistema de notas vai de 0 à 5, sendo 3 a nota minimamente satisfatória. O estudante que não obtiver o aproveitamento mínimo, deve automaticamente refazer aquela aula até obter a nota necessária. Caso contrário, não estará apto para fazer as avaliações de final de semestre e exames gerais.
A alta qualidade é comprovada pela taxa de alunos brasileiros que são aprovados em sua primeira tentativa no Revalida, Sistema de Revalidação de Diplomas Médicos, para atuar no Brasil. Cerca de 80% dos estudantes obtém o registro no Conselho Regional de Medicina, no mesmo ano em que chegam. O diploma é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Vale também lembrar que a Rússia faz parte do tratado de Bolonha, tendo seu diploma reconhecido em todo o continente europeu.

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redação

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