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Ansiedade e a sexualidade feminina

No artigo da semana passada vimos o quanto o medo e consequentemente a ansiedade atrapalham a plena vida sexual dos homens e agora vemos como isso ocorre nas mulheres. Primeiramente é importante identificar que hoje em dia existem mulheres de diversas faixas etárias convivendo em conjunto, porém com educações e experiências de vidas diferentes, mas que influenciam nas suas respectivas personalidade.
Por exemplo, uma mulher com 65 anos de idade, nasceu na década de 50 do século XX, e caso tenha sido numa cidade do interior, esta provavelmente não tinha asfalto nas estradas que ligavam aos grandes centros urbanos, contribuindo dessa forma que sua educação ficasse restrita a sua comunidade. E também não teve televisão na sua infância e as morais vigentes eram bastante rígidas. Uma mulher dos seus 45 anos já nasceu na década de 70 do século XX, pós movimento hippie e da liberdade sexual, mas ainda com valores de repressão a sexualidade feminina na maior parte da sociedade. Já as mulheres com seus atuais 20 anos, já foram criadas por pais que desejaram e viveram uma maior liberdade sexual e não querem reprimir seus filhos. Consideram normal as filhas se relacionarem sexualmente. Preocupam-se com possível violência, promiscuidade, doenças e controle de natalidade, mas não mais uma proibição do relacionamento sexual.
Com essas informações prévias podemos entrar no assunto da ansiedade e sexualidade feminina. Como a educação e vivência influenciam diretamente a decisão e a emoção sentida, as novas experiências sofrerão um “preconceito”. Tanto que escuto de mulheres na faixa dos seus cinquenta anos, recém separaram de um relacionamento que iniciou na juventude e com experiência sexual de um único parceiro, que se sentiram virgens quando reiniciaram suas vivências sexuais.
Relatam que viveram experiências até então novas que não sabiam como se posicionar e agir. E nesse período transitório sentiam ansiedade e consideravam que não corresponderiam ao parceiro. Mas depois de vivenciarem diversos parceiros, passaram a sentir-se “experientes” e a ansiedade sumiu.
Quanto mais aberta é a educação e consequentemente o número de informações, bem como a diminuição de preconceitos quanto a mulher viver sua sexualidade, menor é o número de queixa quanto viver ansiedade diante do ato sexual.

Flávio Melo Ribeiro
Psicólogo  CRP12/00449

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